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“Isto não pode voltar a acontecer.” Hospital de Gaia rejeita culpa no caso do bebé levado pela mãe

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O Hospital de Gaia recusa qualquer responsabilidade dos seus profissionais no caso da bebé de quatro meses, que estava à guarda do Estado, retirada de forma indevida das instalações pela mãe.

Em declarações à Renascença, o presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia-Espinho, Luís Matos, explica que a mulher tinha autorização judicial para acompanhar a criança durante o internamento e garante que não havia qualquer sinal de risco de que a bebé pudesse ser levada.

Soubemos e tínhamos noção que havia um processo judicial a decorrer, agora não tínhamos noção do risco que estava aqui em causa, muito menos para um desfecho deste género”, afirma.

Questionado sobre se houve alguma falha por parte dos funcionários, Luís Matos recusa qualquer falha num momento em que há uma mudança de turno de enfermagem.

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“A enfermaria é muito grande, tem 20 e tal camas, são muitas crianças, todos estamos a prestar atenção a tudo. A criança estava acompanhada da mãe, portanto, em momento nenhum os nossos colaboradores podiam dizer que havia ali um problema para resolver, e tudo aconteceu muito rapidamente”, argumenta.

Hospital de Gaia investiga retirada indevida de bebé pela mãe

O responsável adianta que o sistema de segurança estava operacional e que a pulseira de identificação da bebé foi retirada sem ser danificada, o que impediu o alarme de disparar.

“Nós temos os sistemas de segurança, eles estavam em funcionamento. O facto foi que a mãe, ao retirar a pulseira, inibiu o nosso sistema de segurança e, portanto, conseguiu violá-lo. A pulseira foi encontrada no serviço de pediatria, intacta — se tivesse sido cortada, o alarme disparava imediatamente”, explica.

“Não sei como foi retirada, mas com algum trabalho ela foi retirada. Vamos avaliar tudo — o sistema das pulseiras, os procedimentos — e retirar daqui uma aprendizagem para que isto não se repita. Isto não pode voltar a acontecer”, acrescenta.

Nestas declarações à Renascença, Luís Matos confirma que o hospital já abriu um inquérito interno, cujas conclusões deverão ser conhecidas dentro de cerca de uma semana. As imagens de videovigilância só poderão ser acedidas mediante ordem judicial, mas o hospital está a colaborar com as autoridades.

“Provavelmente nesta hora haverá agentes de autoridade cá que já nos pediram o uso dessas imagens e nós naturalmente iremos cedê-las, como é prática habitual e procedimento habitual”, conclui o presidente do hospital.


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