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Farmácias ficam sem vacinas para a gripe. Como é que isto aconteceu?

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Acabaram as vacinas da gripe disponíveis nas farmácias. E não vai haver reposição de doses.

É uma confirmação dada pela própria Associação Nacional de Farmácias.

O Explicador Renascença esclarece.

Porque é que isto aconteceu?

É a conjugação de dois fatores. Por um lado, registou-se uma procura superior ao habitual: muitas pessoas fora dos grupos considerados prioritários decidiram vacinar-se.

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Por outro lado, houve uma redução no número de doses disponibilizadas às farmácias, o que limitou a capacidade de resposta do setor privado.

São estes os dois fatores que levaram ao esgotamento precoce das vacinas da gripe nas farmácias.

O que acontece agora aos grupos prioritários?

Esses continuam salvaguardados. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) garantiu a compra e a distribuição das vacinas necessárias para os cidadãos dos chamados grupos de risco: idosos, pessoas com doenças crónicas e profissionais de saúde.

Estes continuam a ter acesso gratuito à vacinação.

E quem não está nos grupos de risco?

Nesses casos, a vacinação contra a gripe nas farmácias deixa de ser possível. E, como não vai haver reposição, também não é possível comprá-las.

Para esses, a recomendação das autoridades de saúde passa por reforçar medidas de prevenção alternativas: higiene frequente das mãos, etiqueta respiratória, evitar contactos próximos em caso de sintomas e uso de máscara em ambientes de maior risco.

Por que razão não foi prevista?

Porque as autoridades de saúde não esperavam que a procura no setor privado fosse tão elevada.

A campanha de vacinação contra a gripe foi preparada com foco nos grupos prioritários: idosos, doentes crónicos, profissionais de saúde e, pela primeira vez este ano, também crianças entre os seis e os 23 meses.

Portanto, a oferta pública para esta população está prevista e garantida.

O tal contingente privado de vacinas – que as farmácias disponibilizam para quem queira tomar a vacina, mesmo não pertencendo aos grupos de risco – esse universo de doses foi mais reduzido do que em anos anteriores.

Só que, por um lado, este cenário de rutura nas farmácias não deixa de ser uma boa notícia: a perceção de risco na população mudou e houve mais pessoas saudáveis a quererem vacinar-se por iniciativa própria.


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