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Caso no Hospital de Gaia: mãe e bebé já foram localizadas?

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Aconteceu no Hospital de Gaia esta quarta-feira: uma bebé de quatro meses foi levada pela mãe, quando estava à guarda do Estado, sem que os alarmes do centro hospitalar disparassem.

A mãe terá retirado, sem a danificar, a pulseira da bebé que emite um alarme caso sejam ultrapassadas as portas do serviço.

O que se sabe nesta altura?

A mãe terá levado a criança de quatro meses da unidade de pediatria onde estava internada.

A pulseira foi encontrada junto ao caixote do lixo no serviço de pediatria, intacta. Se tivesse sido cortada, o alarme disparava imediatamente – diz o administrador do hospital – e trancava as portas do serviço.

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Como conseguiu retirar a pulseira?

O hospital assume que a mulher terá levado alguns dias para alargar a pulseira para conseguir retirá-la sem danificação.

O conselho de administração promete avaliar não só o sistema de pulseiras, como todos os procedimentos. Foi instaurado entretanto um inquérito interno, cujas conclusões deverão ser conhecidas dentro de uma semana.

A mãe não tinha autorização para levar a bebé?

Não. A criança estava à guarda do Estado e a mãe tinha autorização judicial para acompanhá-la durante o internamento.

No entanto, terá decidido levá-la quando o tribunal determinou que a bebé seria entregue a uma família de acolhimento porque, segundo apurou a Renascença, a mulher vive num acampamento, sem condições de habitabilidade, na região de Grijó, concelho de Vila Nova de Gaia.

E ninguém achou estranho a mulher sair com a bebé?

Aparentemente não. O hospital tinha noção do processo judicial em curso, mas não do risco de a criança ser levada. Ninguém pensou que a mãe podia ser um problema.

O administrador recusa que tenha havido falha por parte do funcionários, mas diz que aconteceu numa enfermaria grande, com mais de 20 camas e outras tantas crianças e durante a mudança de turno de enfermagem.

E entretanto a mãe e bebé já foram localizadas?

Ainda não. A PSP está a investigar, porque se trata de um crime de subtração de menor e não de rapto, não é da competência da Polícia Judiciária.

Ao que a Renascença apurou, ã PSP está a contar com a colaboração da GNR uma vez que a área de residência da mulher não é da jurisdição da Polícia de Segurança Pública.

O hospital tem videovigilância e as imagens já foram disponibilizadas à Polícia.

Fonte da PSP confirma que já teve acesso às imagens de videovigilância do hospital de onde a bebé foi levada ontem, por volta das 15 horas e que estão a ser analisadas.

A situação da mãe na guarda da bebé pode agravar-se?

Aparentemente, não. O Presidente do Instituto de Apoio à Criança diz que o tribunal pode entender a posição da mãe que – eventualmente – poderá não ter noção que uma família de acolhimento não é uma família de adoção e por isso terá resgatado a criança.


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