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Após greve geral, outra greve vai afetar serviços no dia 12

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Um dia depois da greve geral, marcada para quinta-feira, há uma nova greve à vista, convocada para o dia seguinte (sexta-feira) e que pode condicionar de forma significativa os serviços públicos. Trata-se de uma paralisação convocada pelo Sindicato Independente dos Trabalhadores dos Organismos Públicos e Apoio Social (SITOPAS) e também, na área da Saúde, pelo Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (SINDEPOR).

O SITOPAS decretou greve, nos dias 11 de dezembro e 12 de dezembro, para os trabalhadores da Administração Pública Central, Regional e Local, sejam de “carreiras gerais, especiais e subsistentes, dos serviços da Administração Direta e Indireta do Estado”, como forma de luta e protesto contra o pacote laboral apresentado pelo Governo. Desta forma, podem ficar condicionados serviços como repartições de Finanças, serviços de Segurança Social, escolas, serviços municipais de vários tipos, serviços das juntas de freguesia (como a recolha de lixo).

Por causa deste pré-aviso de greve, muitas escolas alertaram já os encarregados de educação para a possibilidade de estarem fechadas também na sexta-feira.

No pré-aviso de greve publicado no site, o SITOPAS considera o anteprojeto da reforma da legislação laboral um “ataque sem precedentes às condições de trabalho dos trabalhadores e opõe-se ao que diz ser o “agravamento da precariedade”, “liberalização dos despedimentos”, “cortes na parentalidade”, “ataque ao direito à greve” ou à negociação coletiva.

Greve geral pode ter um custo de até 793 milhões de euros para a economia portuguesa

A área da Saúde — que não está abrangida na greve decretada pelo SITOPAS — pode, no entanto, vir também a ser afetada pela greve na próxima sexta-feira. Isto porque o SINDEPOR (um dos principais sindicatos de enfermeiros) também convocou uma paralisação para 12 de dezembro, devido ao que considera ser um impasse nas negociações com o Ministério da Saúde para a criação de um Acordo Coletivo de Trabalho.

O presidente do SINDEPOR, Carlos Ramalho, lembrou, em declarações à Lusa, que o Governo se comprometeu a iniciar negociações em janeiro, mas só o fez em junho, apresentando propostas “completamente absurdas”. Entre as medidas contestadas estão a introdução da bolsa de horas e da adaptabilidade, que, segundo o dirigente, “comprometem seriamente a vida pessoal e familiar dos enfermeiros, porque nunca sabem com o que contam”. Por isso, o sindicato decidiu avançar com uma greve de 16 horas, entre, entre as 8h e as 24h da próxima sexta-feira, 12 de dezembro.

O SINDEPOR garante, no entanto, que vai respeitar os serviços mínimos decretados para a área da Saúde. Já quanto ao SITOPAS, este sindicato chegou a acordo com a Direção-Geral da Administração da Justiça para que sejam garantidos serviços mínimos nesta área no dia 12 de dezembro.

Fonte: Lifestyle Sapo

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