
Vigilância da gravidez de baixo risco por enfermeiros arranca na Península de Setúbal no primeiros trimestre de 2026
A ministra da Saúde disse hoje que o projeto de vigilância de gravidezes de baixo risco por enfermeiros especialistas, abrangendo grávidas sem médico de família, vai arrancar na Península de Setúbal no primeiro trimestre de 2026. Ana Paula Martins falava aos jornalistas no final de uma reunião no Hospital Garcia de Orta, em Almada, com […]
A ministra da Saúde disse hoje que o projeto de vigilância de gravidezes de baixo risco por enfermeiros especialistas, abrangendo grávidas sem médico de família, vai arrancar na Península de Setúbal no primeiro trimestre de 2026.
Ana Paula Martins falava aos jornalistas no final de uma reunião no Hospital Garcia de Orta, em Almada, com enfermeiros especialistas em saúde materna e obstétrica (EESMO) para analisar o projeto de vigilância de grávidas de baixo risco nos cuidados primários.
O encontro de hoje, segundo a ministra da Saúde, visou explicar a fase em que se encontra o projeto e ouvir os enfermeiros sobre questões operacionais e sobre as dificuldades com que se deparam no dia-a-dia, acrescentando assim conhecimento ao que está a ser preparado em termos legislativos.
Este projeto, que admitiu não ser inédito, será aplicado inicialmente em zonas com uma preocupação acentuada em matéria de vigilância das grávidas como é o caso da Península de Setúbal, onde existe uma carência de cobertura de médico de família, e de Amadora-Sintra.
“Há muitas senhoras que precisam de vigilância que hoje não a têm, e é exatamente isso que nós queremos evitar, ou seja, garantir que, através deste projeto, podemos chegar até estas mulheres para que elas não estejam desacompanhadas”, frisou.
A parte legislativa deste projeto, explicou, estará pronta até ao final do ano, e estará no terreno no primeiro trimestre de 2026.






