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Sindicatos. “Há falta de pessoal todos os dias” na Administração Pública

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O secretário geral da FESAP (Federação de Sindicatos da Administração Pública e Entidades com Fins Públicos), antecipa, esta quinta-feira, que “não passará de uma uma intenção” uma eventual redução no número de funcionários do Estado.

Esta quinta-feira, o ministro da Reforma do Estado, Gonçalo Matias, admite, em entrevista à Renascença, que pode não ser possível substituir todos os funcionários públicos que se reformam, deixando em aberto a possibilidade do volume de novas contratações não ser equivalente ao número de saídas.

Na reação, José Abraão congratula-se, em declarações à Renascença, que “haja alguma preocupação no que diz respeito à gestão de recursos humanos na administração pública”, mas acredita “que ela não se faz bem assim”.

Governo admite que pode não substituir todos os funcionários públicos que saiam para a reforma

“É necessário um levantamento das necessidades permanentes dos serviços, procurar calcular aqueles recursos que saem ou pela aposentação ou por qualquer outra razão, e substituí-los, provavelmente mais qualificados, para que se continue a dar resposta às necessidades dos cidadãos, da economia em concreto”, defende.

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O sindicalista sublinha que “há falta de pessoal todos os dias” em “áreas governativas importantes, como na saúde, justiça, nas autarquias e a segurança social”.

“Neste quadro, entendendo que poderá haver por trás desse anúncio uma intenção, mas de qualquer maneira não passará provavelmente disso, porque haverá necessidade de continuar a ter serviços a funcionar “, termina.

Frente Comum receia “descalabro nos serviços”

Já o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, considera que as declarações de Gonçalo Matias configuram “mais um passo na degradação dos serviços públicos”.

“Portugal não tem funcionários públicos a mais. Comparando os números de emprego público em Portugal com outros países, nomeadamente do Norte da Europa, nós temos uma taxa de emprego público que não chega a 15% e alguns desses países têm taxas de emprego público perto de 30%”, relembra.

O sindicalista diz que não reforçar o número de funcionários públicos ” vai comprometer naturalmente os serviços”.

“Nós temos uma administração pública bastante envelhecida, se não se substituem os trabalhadores que se reformam, isto vai ser um descalabro na administração pública”, remata.


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