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Sindicato alerta para falta de enfermeiros e funcionários em lar de idosos na Madeira

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O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA) alertou hoje para a falta de enfermeiros e de funcionários num lar gerido pela Associação Living Care, em Câmara de Lobos, na Madeira.

“O lar está a trabalhar com serviços mínimos o ano inteiro”, afirmou o coordenador regional do sindicato, Nelson Pereira, considerando que a escala de serviço coloca um funcionário de ação direta numa ala com 20 utentes e dois noutra com 40, com uma escala de serviço de quatro meses.

“Estamos a falar dos mínimos dos mínimos”, alertou.

Nelson Pereira falava em conferência de imprensa junto ao Lar Living Care, em Câmara de Lobos, concelho contíguo ao Funchal a oeste.

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“A associar a isso temos a falta de enfermeiros e aí podemos considerar que a Segurança Social é que tem culpa, porque considerou este lar com dependência moderada e de oito enfermeiros passou para quatro”, explicou, vincando que durante o turno da noite não há enfermeiros de serviço para prestar cuidados aos utentes.

O Lar Living Care de Câmara de Lobos é gerido pela Associação Living Care, uma instituição particular de solidariedade social responsável por três unidades de terceira idade na Madeira, num total de 501 utentes, contando com 412 trabalhadores.

A unidade de Câmara de Lobos acolhe 60 utentes e conta com cerca de 40 trabalhadores, sendo que entre 2018 e 2024 funcionou com a classificação de “alta dependência”, passando depois para “moderada”, o que implicou a redução do corpo de enfermagem e bloqueou a contratação de novos funcionários.

A decisão da Segurança Social de alterar a classificação do lar está relacionada com a fonte de financiamento da instituição, que transitou do Orçamento da Região Autónoma para o Orçamento do Estado.

O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas alertou também para a imposição de uma escala de serviço de quatro meses.

“Isto está completamente ultrapassado em todos os sentidos, sobretudo numa altura em que todos falamos, Governo e instituições, na conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal”, disse Nelson Pereira.


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