
Mortalidade por doenças do aparelho circulatório atinge valor mais baixo das últimas três décadas

Entre 2012 e 2023, registou-se uma redução relevante da taxa de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, com a proporção de óbitos a atingir o valor mais baixo das últimas três décadas.
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De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), entre 2012 e 2023 não só diminuíram as mortes por doenças cerebrovasculares e por enfarte agudo do miocárdio, como houve uma redução dos internamentos hospitalares, sobretudo por insuficiência cardíaca.
No mesmo período – adianta o Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares – o maior acesso a terapêuticas avançadas de reperfusão permitiu reduzir as mortes intra-hospitalares devido a enfartes agudos do miocárdio e a acidentes vasculares cerebrais isquémicos.
A DGS aponta, por outro lado, a maior proporção de doentes seguidos nos Cuidados de Saúde Primários, com pressão arterial e colesterol controlados e a aderirem a consultas para deixarem de fumar, o que mostra uma melhoria do controlo dos fatores de risco cardiovasculares.
Pela negativa, a DGS assinala desigualdades regionais no acesso a cuidados diferenciados, a elevada letalidade dos AVC hemorrágicos, o crescente número de adultos com cardiopatia congénita e a necessidade de reforço dos cuidados primários, da reabilitação cardiovascular e da integração de cuidados.
Os dados serão apresentados no evento “Doenças Cérebro e Cardiovasculares em Portugal – Progresso Clínico e Organizacional na Última Década”, organizado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), através do Programa Nacional para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares.
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