
Ministra da Saúde confirma “serviços mínimos”, mas garante que cirurgias e consultas “ficam afetadas”
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“Ouvi pelas notícias que iria haver da parte de dois sindicatos, um dos médicos e outro de enfermeiros, adesão à greve e nós naturalmente faremos aquilo que está previsto também na lei”, ou seja, “garantir os serviços mínimos”, afirmou a ministra.
“Conseguimos manter os serviços mínimos e conseguimos negociar e as pessoas colaboram. Os profissionais de saúde têm muita consciência cívica e nós vemos isso quando temos uma situação de pandemia, de catástrofe, de acidente [ou] um apagão, nas coisas mais disruptivas os profissionais de saúde quando são chamados nunca falham”, sublinhou.
No entanto, segundo a titular da pasta da saúde, numa greve “com esta magnitude”, as “situações programadas”, como cirurgias e consultas “ficam afetadas”.
A greve geral foi anunciada no dia 8 pelo secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, no final da marcha nacional contra o pacote laboral, que levou milhares de trabalhadores a descer a Avenida da Liberdade, em Lisboa, em protesto contra as alterações propostas pelo Governo de Luís Montenegro.
Na quinta-feira, a UGT aprovou por unanimidade a decisão de avançar em convergência com a CGTP, incluindo, assim, o voto favorável dos Trabalhadores Social-Democratas (TSD).
Instada a comentar dados do Eurostat que revela que Portugal é dos países da União Europeia onde se leva mais tempo a chegar a um hospital, a ministra, que está a realizar um périplo pelas Unidades Locais de Saúde de todo o país, para preparar o SNS para o período de inverno, aludiu para a importância da “integração e articulação de cuidados”.
“A saúde não estará comprometida se houver aquilo que vimos aqui [no HLA] que é a integração e articulação de cuidados, se aproximarmos as pessoas dos hospitais, quando elas precisam, através dos cuidados de proximidade”, quer “por via do digital, da mobilidade das equipas e da articulação de cuidados”, considerou.
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