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Ministra avisa. Inverno vai ser “muito duro” por causa de nova estirpe da gripe

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A ministra da Saúde admitiu esta segunda-feira que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai ser sujeito a “uma pressão muito grande” por causa de uma nova estirpe da gripe e alertou que o inverno “vai ser muito duro”.

“Estamos com taxas de cobertura vacinal muito, muito, elevadas e vamos continuar a insistir, a insistir, a insistir, porque, como já todas as entidades competentes da Europa disseram, este é um ano onde, sobretudo, a gripe vai ser um grande desafio“, disse Ana Paula Martins, na Guarda.

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A governante prosseguiu esta segunda-feira o périplo pelas Unidades Locais de Saúde (ULS) do país, no âmbito da preparação do SNS para o período de inverno, tendo visitado a ULS da Guarda esta segunda-feira de manhã e seguido para a ULS da Cova da Beira e Castelo Branco à tarde.

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A ministra da Saúde disse que os hospitais estão preparados com planos de inverno e planos de contingência, de vários níveis, mas admitiu que “a pressão vai ser muito grande”.

“O inverno vai ser muito duro. E nós, além desses planos, temos também a emergência médica com planos reforçados para poder apoiar os hospitais porque a emergência médica pré-hospitalar tem uma importância determinante também nessas alturas de maior pressão”.

Ana Paula Martins acrescentou que foram aumentados durante este período “os dispositivos sazonais habituais com mais meios para poderem ser acionados”.

Além disso, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) também está “a tentar reforçar os meios, como acontece nestas fases, sobretudo em zonas como o interior”.

Quanto à campanha de vacinação, a ministra considerou que o SNS tem “uma vacinação em massa” e que a procura pelas vacinas contra a gripe tem sido “muito grande, sobretudo nos centros de saúde, nos lares e na rede nacional de cuidados continuados”.

“Através da Direção-Geral da Saúde [DGS], já fizemos vários apelos para que se continuem a vacinar aquelas pessoas que têm indicação para tal. É a maneira que temos de conseguir minimizar as idas às urgências daqueles que têm maior risco e também a mortalidade”, indicou.

Ana Paula Martins reiterou que Portugal tem atualmente taxas de cobertura vacinal “muito, muito elevadas” e que os serviços de saúde vão continuar “a insistir, a insistir, a insistir” para necessidade da população mais idosa e de risco tomar as vacinas porque “este ano a gripe vai ser um grande desafio”.

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Estirpe nova, velha recomendação: vacine-se

Recentemente, em entrevista à agência Lusa, a diretora-geral da Saúde explicou que Portugal começa a ter epidemia ou “a ver os indicadores a crescerem a um ritmo mais rápido” e a população precisa de estar protegida. “Por isso mesmo, a vacinação nas próximas duas semanas tem realmente de ocorrer a um ritmo ainda mais rápido do que temos visto ao longo das últimas semanas”, sustentou.

Este inverno os especialistas identificam uma nova estirpe de gripe A (H3N2 K), subtipo K. Segundo a diretora-geral da Saúde esta não foi a estirpe predominante na época anterior nem no Hemisfério Sul, pelo que a vacina deste ano não tem uma predominância desta estirpe. Ainda assim frisou que a vacina continua a ser fundamental porque confere sempre alguma proteção.

O Ministério da Saúde está a contactar com as ULS para preparar o SNS para o período de inverno e conhecer “detalhadamente a resposta das unidades de saúde aos desafios acrescidos que se verificam nesta época do ano, nomeadamente no que respeita à resposta às doenças sazonais, à gestão das urgências e à coordenação entre os diferentes níveis de cuidados”, disse a ministra.

De acordo com a DGS, a vacinação gratuita contra a gripe aplica-se aos seguintes universos:

  • crianças com idade igual ou superior a 6 meses e inferior a 24 meses
  • pessoas com idade igual ou superior a 60 anos
  • grávidas
  • profissionais de saúde, profissionais dos Estabelecimentos Prisionais e profissionais de distribuição farmacêutica, entre outros
  • pessoas, com idade igual ou superior a 24 meses, nos seguintes contextos:
    • residentes em instituições, incluindo Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas, Lares de Apoio, Lares Residenciais e Centros de Acolhimento Temporário
    • utentes de Serviço de Apoio Domiciliário
    • doentes na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
    • pessoas apoiadas no domicílio pelos Serviços de Apoio Domiciliário, com acordo de cooperação com a Segurança Social ou Misericórdias Portuguesas
    • doentes internados em unidades de saúde do Serviço Nacional de Saúde, que apresentem patologias crónicas e condições para as quais se recomenda a vacina
    • reclusos nos estabelecimentos prisionais
    • doentes crónicos, nomeadamente, cardíaco, renais, pulmonares, diabetes, entre outros.

Estas são alguns dos grupos alvo desta recomendação. A lista completa está disponível no site da Direção-Geral da Saúde.


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