
Manifesto assinado por 30 personalidades alerta para esvaziamento dos centros de saúde

Um grupo de 30 personalidades tornou público um manifesto que exige a recuperação dos tradicionais centros de saúde. O documento argumenta que a linha telefónica do SNS 24 nunca foi pensada para substituir as equipas de saúde familiar nem o contacto direto com profissionais conhecidos da comunidade.
O manifesto — que será apresentado esta sexta-feira pela Fundação para a Saúde — reclama a devolução dos centros de saúde ao seu papel original: espaços de proximidade, convivência e apoio diário à população, tal como foram concebidos há meio século.
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Os signatários lamentam aquilo que consideram ser o progressivo “esvaziamento” destes serviços, muitas vezes substituídos pela linha SNS 24.
No texto, sublinha-se que os cuidados devem ser prestados em locais onde exista conhecimento mútuo, relações de confiança e gestão adequada do acesso, sobretudo em situações de urgência ou doença aguda.
“Não aceitamos que o nosso centro de saúde seja trocado por ‘postos de consultas’, presenciais ou remotos, públicos ou privados, algures”, afirma o manifesto.
Sob o título “Sobre os serviços e cuidados de saúde a que temos direito”, o documento conta com a assinatura de várias figuras públicas. Entre elas, o bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes; a ex-ministra da Saúde, Maria de Belém Roseira; o médico e investigador Manuel Sobrinho Simões; e Alcindo Maciel Barbosa, presidente do Conselho Consultivo da Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
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