
Mais de mil médicos tarefeiros ameaçam paralisar urgências
Mais de mil médicos tarefeiros ameaçam paralisar as urgências do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O protesto, ainda sem data marcada, poderá avançar se o governo publicar o diploma que prevê a redução do valor pago por hora.
A informação é avançada pelo jornal “Público” que escreve que os profissionais criaram um grupo nas redes sociais.
À Renascença, a presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) assume ter conhecimento desta ameaça de um movimento da qual não faz parte. Mesmo assim, Joana Bordalo e Sá reconhece as queixas destes clínicos e responsabliza o Governo por uma eventual paralisação da urgências.
“De facto se o Governo de Luís Montenegro e a ministra mantiverem estas práticas, eles são os responsáveis por esta crise. Recusaram negociar, limitaram-se a uma mera audição, esconderam o diploma que regula o valor-hora e os resultados estão à vista”, aponta.
Bordalo e Sá diz que o Governo está a “destruir todos os dias o SNS”, porque os médicos “continuam desvalorizados” e fora do serviço público.
A presidente da FNAM reitera que o novo diploma que vai ser apresentado pelo Governo ainda não foi apresentado formalmente e, do que se sabe, “parece ser mal desenhado”.
“Esta é mais uma decisão desastrosa da ainda ministra Ana Paula Martins”, considera.
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