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Cheias no Sudeste Asiático já mataram centenas de pessoas

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O número de mortos causados pelas cheias que afetam, por estes dias, o Sudeste Asiático, não pára de aumentar. No sul da Tailândia já foram confirmados 145 mortos, esta sexta-feira, informou o porta-voz do Governo, Siripong Angkasakulkiat, citado pela Agência Reuters.

Grandes partes da Indonésia, Malásia e Tailândia foram atingidas por chuvas torrenciais provocadas por ciclones durante uma semana, com a formação de uma rara tempestade tropical no Estreito de Malaca.

Outras 46 pessoas morreram devido a um ciclone no Sri Lanka, país insular do sul da Ásia, informaram as autoridades.

Só na ilha de Sumatra, na Indonésia, uma das regiões mais afetadas, já foram confirmados 94 mortos, ainda com muitos relatos de desaparecidos.

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Em Batan Toru, relata a Reuters, o centro de saúde passou a ser ponto de reunião das famílias que procuram quem ainda não apareceu após as chuvas ciclónicas que atingiram a ilha. De acordo com a agência de catástrofes da Indonésia, há pelo menos 80 pessoas desaparecidas.

Luta contra o tempo obriga a recorrer a valas comuns

Quase 80 mil pessoas foram retiradas de três províncias de Sumatra, as mais atingidas pelas inundações e deslizamentos de terras. Enquanto isso, habitantes locais usam uma escavadora para abrir uma vala e para enterrar sete vítimas não reclamadas, envoltas em plástico preto e já em decomposição. Não há morgue para guardar os corpos enquanto se aguarda pela chegada de familiares, pelo que a solução foi mesmo a vala comum.

Em Padang Pariaman, onde morreram 22 pessoas, o nível da água chegou a atingir um metro de altura. Quem lá vive ainda aguarda por ajuda. “Estamos a ficar sem comida”, relata um dos residentes, Muhammad Rais, citado pela Agência Reuters. Rais teve de mudar-se para o segundo andar da sua casa para escapar à água.

Na Malásia, e para já, ainda só foram confirmadas duas mortes pela tempestade tropica Senyar, que atingiu a costa esta madrugada e já perdeu força. Mesmo assim, as autoridades preparam-se para chuvas fortes e ventos e mais de 30 mil pessoas permanecem em abrigos.

Casas que viram “ilhas”

Os últimos números da Tailândia são menos animadores: pelo menos 145 mortos, com o governo local a adiantar, em comunicado, que mais de 3,5 milhões de pessoas foram afetadas pelas cheias.

Em Hat Yai, no sul do país, a região mais atingida na Tailândia, a chuva parou finalmente na sexta-feira, mas os habitantes ainda tinham água até aos tornozelos e muitos continuavam sem eletricidade.

O número de mortos aumentou drasticamente nas últimas 24 horas e as autoridades temem que possa continuar a aumentar, resultado das piores chuvas e inundações a atingir a região nos últimos anos. Enquanto procuram desaparecidos, as equipas de resgate tentam, igualmente, recuperar alguns acessos e infraestruturas, uma vez que as estradas e equipamentos que fornecem comunicações e eletricidade foram severamente afetados.

Numa altura em que as águas começam, finalmente, a recuar, as autoridades trabalham para restabelecer a energia elétrica e desobstruir as estradas bloqueadas por deslizamentos de terras, enquanto, na Sumatra Ocidental, mais de cem pessoas continuam presas em casa, à espera de socorro nas suas habitações, transformadas em pequenas ilhas rodeadas de água.


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