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Sabias que existem 16 métodos contracetivos? Conhece cada um e percebe qual o melhor para ti

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Há diversos fatores que afetam, positiva e negativamente, a saúde das mulheres. Cada escolha feita nesse sentido é importante para garantir não só a qualidade de vida física como mental. Mas, para isso, há que ter a informação toda do nosso lado.

O tema da contraceção dá, como se costuma dizer, pano para mangas. Esta sexta, 26 de setembro, comemora-se o Dia Mundial da Contraceção, e que melhor forma de o celebrar do que aprender mais sobre esta área? Uma escolha ponderada e informada do método contracetivo é fundamental.

Nesse sentido, propomos-te um guia descomplicado para te ajudar a distinguir os diferentes métodos contracetivos que existem, a compará-los e a perceber qual o que melhor se adequa a ti, à tua rotina diária e ao teu ciclo menstrual. Imagina que estás no brunch com as amigas e que o tópico surge entre mimosas.

Primeiro, há que compreender o ciclo menstrual

O ciclo menstrual é um processo cíclico que ocorre todos os meses desde a primeira menstruação até que atinge a menopausa. Tem início no primeiro dia da menstruação e termina no dia anterior ao da menstruação seguinte, durando, por norma, 28 dias. Mas pode variar de mulher para mulher, sendo mais curto ou mais longo. Um ciclo menstrual considerado normal dura entre os 22 e os 35 dias.

O período dura, em média, quatro a cinco dias, podendo a duração variar entre um e oito dias, sendo a perda de sangue, geralmente, de 80 ml. Todos estes aspetos podem ser influenciados pela toma da pílula contracetiva, que, tendencialmente, reduz quer a duração quer o fluxo face ao normal antes de começar a tomá-la.

As medidas contracetivas são também a chave para quem não deseja engravidar, sendo que a ovulação ocorre, aproximadamente, 14 dias após o primeiro dia do último período menstrual. No caso de identificares algo anormal no teu ciclo menstrual, deves consultar o teu médico. Fica a saber mais sobre o ciclo menstrual aqui.

O que distingue cada método contracetivo?

Conhece alguns dos métodos contracetivos existentes e as suas principais caraterísticas por ordem de eficácia (do mais eficaz para o menos). Fica a saber mais sobre cada um aqui.

  • Esterilização feminina – 99%+ eficaz – irreversível, envolve a remoção da capacidade do organismo de libertar óvulos no útero através de um procedimento cirúrgico onde as trompas de Falópio são cortadas ou bloqueadas;
  • Esterilização masculina – 99%+ eficaz – irreversível, a vasectomia faz com que o homem, após ser submetido a uma intervenção cirúrgica, deixe de produzir espermatozoides;
  • DIU – 99% eficaz – o sistema intrauterino é um pequeno dispositivo hormonal com efeito local. Flexível e em forma de T, é inserido no útero por um médico ou enfermeiro para dificultar a passagem dos espermatozoides. A utilização é de até 3 a 6 anos;
  • DIU – 99% eficaz – o dispositivo intrauterino é uma solução a longo prazo e em caso de emergência. Este pequeno dispositivo em forma de T contém um fio de cobre, que liberta iões de cobre que imobilizam os espermatozoides, impedindo-os de fertilizar o óvulo. A utilização é de até 10 anos;
  • Implante subcutâneo – 99% eficaz – é um método inserido na pele que promove uma proteção de até 3 anos. Este pequeno bastonete de plástico flexível liberta uma hormona que impede os ovários de libertarem óvulos e dificulta a mobilidade dos espermatozoides;
  • Injeção – 94% eficaz – este contracetivo injetável é uma injeção hormonal que, durante 3 meses, impede os ovários de libertarem óvulos e dificulta a mobilidade dos espermatozoides;
  • Adesivo – 91% eficaz – quase como um penso rápido de aplicação semanal, é colado na pele e liberta hormonas que impedem os ovários de libertarem óvulos e dificulta a mobilidade dos espermatozoides;
    Anel – 91% eficaz – fabricado em plástico flexível, liberta hormonas que impedem os ovários de libertarem óvulos e dificulta a mobilidade dos espermatozoides. Deve ser usado durante 3 semanas e depois removido. Só após uma semana é que se insere um novo;
  • Pílula – 91% eficaz – tomado todos os dias à mesma hora, este pequeno comprimido impede os espermatozoides de alcançarem o óvulo e impede os ovários de libertarem óvulos;
  • Diafragma – 88% eficaz – é um disco flexível em forma de cúpula que age como uma barreira que impede os espermatozoides de alcançarem o óvulo. Deve ser colocado na vagina antes das relações sexuais, quase como um tampão;
  • Preservativo externo – 82% eficaz – esta fina película de látex ou poliuretano é colocada no pénis ereto do homem antes das relações sexuais, impedindo os espermatozoides de alcançarem o útero e de fertilizarem o óvulo;
  • Preservativo interno – 79% eficaz – é inserido na vagina para criar uma barreira e impedir os espermatozoides de alcançarem o colo do útero;
  • Coito interrompido – 78% eficaz – também conhecido como o “método de retirada”, como indica o termo, é o ato de o homem retirar o pénis da vagina antes de ejacular. Pode ser bastante falível;
  • Métodos naturais – 76% eficaz – estes métodos são baseados no autoconhecimento da fertilidade, ou seja, funcionam com base no calendário, quase como uma monitorização da fertilidade, para rastrear a fase em que o ciclo menstrual se encontra e ter relações sexuais apenas nos dias não férteis;
  • Esponja – 76% eficaz – este pequeno disco de látex é encostado ao colo do útero para prevenir a gravidez;
  • Espermicida – 72% eficaz – os químicos nos espermicidas dificultam a mobilidade dos espermatozoides na vagina. Devem ser complementados com um método de barreira, como preservativo ou diafragma.

Para ajudar a desmistificar, a acabar com a vergonha e a quebrar tabus, a artista Clara Não está a desenvolver uma série de cartoons relacionados com o tema da saúde íntima (como infeções, saúde sexual e menopausa), numa colaboração Bayer x Clara.

A Bayer conta com um vasto e rico conteúdo na área da contraceção, graças aos esforços, ao longo dos anos, para fornecer informações atualizadas e precisas às mulheres, para que possam tomar uma decisão informada e confiante ao escolher o seu método contracetivo, e para que se sintam seguras em ter essa conversa com o seu médico (clínico geral ou ginecologista).

A tua saúde é uma prioridade.

Consulta o teu médico de família ou ginecologista para encontrares o método contracetivo ideal para ti.

Toma uma decisão informada!

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Fonte: Lifestyle Sapo

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