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Patriarcado de Lisboa divulga vida e obra de Santos que marcaram diocese

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Em novembro do ano passado, o Papa Francisco pediu às Igrejas particulares que, a partir do Jubileu de 2025, recordem os seus “Santos, Beatos, Veneráveis e Servos de Deus” numa data única. O dia proposto foi 9 de novembro, Festa da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, que é a catedral de Roma.

“Não se trata de inserir uma nova memória no calendário litúrgico, mas de promover com iniciativas apropriadas fora da liturgia, ou de recordar dentro dela, por exemplo, na homilia ou em outro momento considerado apropriado, aquelas figuras que caracterizaram o caminho cristão e a espiritualidade locais”, indicou o Papa na carta que então enviou às Conferências Episcopais.

Francisco sublinhou que isso permitirá a cada comunidade diocesana ”redescobrir ou perpetuar a memória de discípulos extraordinários de Cristo, que deixaram um sinal vivo da presença do Senhor ressuscitado e ainda hoje são guias seguros no caminho comum em direção a Deus, protegendo-nos e apoiando-nos”.

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No Patriarcado de Lisboa a evocação dos modelos de santidade que marcam a diocese já começou a ser feita. Como, ao todo, foram identificadas 28 figuras que merecem destaque, optou-se por fazer uma divulgação diária de cada biografia, a partir desta terça-feira, 14 de outubro, explica à Renascença o diretor de comunicação, padre Ricardo Figueiredo.

“Se publicássemos todos os nomes no dia 9 de novembro, acho que se perdia muita coisa, então fizemos esta opção de começar uma contagem decrescente, publicando cada dia uma figura. Começa neste dia 14 de outubro, uma pequena biografia por dia, até o dia 9 de novembro. Muitas delas são figuras que ainda têm o processo de beatificação aberto, nomeadamente quando falamos dos Servos de Deus e dos Veneráveis, e porque ainda não chegaram àquele patamar de serem declarados beatos, muitas vezes são menos conhecidos”, refere.

Padre Cruz. “A paróquia dele era o país”

A divulgação começou com o padroeiro principal da cidade de Lisboa, São Vicente, mas da lista fazem parte figuras mais e menos conhecidas, antigas e contemporâneas. “Sim, há uns mais conhecidos, como o Padre Cruz ou a Venerável Teresa Saldanha, figuras muito conhecidas no panorama de Lisboa, mas há outras que tiveram uma passagem pela diocese mais discreta. Penso, sobretudo, na venerável Irmã Maria do Monte, que viveu vários anos nas Casas de Saúde da Idanha e de Belas, e aqui teve experiências místicas profundas que marcam o seu caminho de espiritualidade. Esta é uma oportunidade de, pelo menos, provocar alguma curiosidade nas pessoas, de irem procurar saber mais sobre estas vidas de santidade”, sublinha.

Autor de vários livros biográficos de Santos, o padre Ricardo está a liderar esta iniciativa “Caminhos da santidade em Lisboa”, que espera também ajude os processos de beatificação e canonização que ainda não foram concluídos, nomeadamente os que estão ligados a congregações religiosas, que nem sempre conseguem fazer a divulgação necessária para que surjam mais devoções.

“Procurei que esta também fosse uma iniciativa, de certa forma, sinodal, partilhando os textos que foram preparados com as congregações, ou outras instituições a que essas personalidades estão ligadas, e houve uma reação muito positiva. É que os processos de beatificação implicam um grande esforço de comunicação, porque tem de haver devoção, mas para isso tem de se conhecer a vida destes santos, e sabemos como por vezes é difícil, no meio de tantos afazeres, as congregações e as instituições promoverem os processos. É um sinal muito bom para estas congregações verem que estas figuras, estas personalidades exemplos de santidade são importantes, e que o Patriarcado de Lisboa está a dá-los a conhecer. É uma forma de promover os processos ligados, neste caso, ao Patriarcado de Lisboa”.

Para o padre Ricardo Figueiredo, esta iniciativa do Papa Francisco – que tantas vezes falou da importância dos “santos da porta ao lado’, e dos ‘santos do dia a dia’ , e lembrava que a santidade, mais do que ser fruto do esforço humano, é “abrir espaço para a ação de Deus” – pretende mostrar que a santidade está ao alcance de todos.

O Papa Francisco pediu para se perpetuar a memória desses cristãos extraordinários, e mostrar que a santidade não é apenas um ideal, uma utopia. É algo bastante real, concreto, e que todos somos chamados à santidade. Não somos chamados a ser cópias dos Santos, cada um é chamado a fazer um percurso pessoal de santidade. Mas, estas histórias concretas mostram que a santidade é possível. E é precisamente isso que procuramos, dando a conhecer estes exemplos, alguns mais conhecidos, outros menos conhecidos. Será certamente uma grande oportunidade para vivermos na Igreja a grande festa da santidade”, afirma

A iniciativa “Caminhos de Santidade em Lisboa” pode ser acompanhada diariamente no site e nas redes sociais (WhatsApp, Facebook e Instaram) do Patriarcado de Lisboa.


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