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“Pássaro da Tempestade”. O novo míssil nuclear da Rússia é mais perigoso que outras bombas?

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A Rússia testou com sucesso um míssil movido a energia nuclear.

O “Pássaro da Tempestade”, também conhecido como “Chernobyl Voador” é a arma de última geração para reforçar a capacidade de dissuasão nuclear russa.

O Explicador Renascença esclarece.

O que é que o torna diferente de outros mísseis?

O facto de ser a única arma deste género capaz de transportar uma ogiva nuclear que mais ninguém no mundo tem – palavras de Vladimir Putin.

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O nome oficial é 9M730 Burevestnik – em russo. Em português, é o “Pássaro da Tempestade”.

Este novo míssil de cruzeiro foi testado com sucesso a 21 de outubro.

É mais perigoso do que outros mísseis?

Não necessariamente mais perigoso, mas mais preciso no ataque aos alvos. Este míssil tem características muito próprias que lhe permitem ser com precisão garantida contra locais altamente protegidos, mesmo que estejam localizados a grandes distâncias.

Por exemplo, no teste final, este Pássaro da Tempestade percorreu mais de 14 mil quilómetros durante 15 horas no céu.

Por isso, a capacidade de conseguir alcançar alvos a grande distância é a grande novidade deste míssil de cruzeiro que tem 12 metros de comprimento.

Putin fala em arma com capacidades ilimitadas, tecnologicamente revolucionário e capaz de tomar “trajetórias incomuns” no ataque às defesas adversárias.

É uma bomba suja?

Sim, desde logo, porque transporta uma ogiva não convencional. Acresce o facto deste míssil ter um enorme potencial de contaminação radioativa, que representa um risco para a saúde e para o meio ambiente, sendo capaz de reproduzir – ainda que numa escala mais reduzida – os efeitos do acidente nuclear de Chernobyl. Daí ser também designado como pequena Chernobyl voadora.

Este míssil está a ser desenvolvido desde 2018, mas pode dizer-se que foi um dos segredos de Moscovo mais bem guardados.

A título de exemplo, nem a autoridade norueguesa de segurança nuclear – que mede com precisão os picos de radiação nuclear provenientes do leste europeu – conseguiu detetar quaisquer indícios de atividade nuclear.

Mas para quê que a Rússia quer este armamento?

Para ter mais poder de dissuasão nuclear, sobretudo junto dos Estados Unidos. De resto, este domingo, o Presidente russo pediu que sejam preparadas as infraestruturas necessárias para colocar este armamento ao serviço nas forças armadas.

No entanto, vários analistas admitem que este míssil não deverá ser fabricado em grande número.

Entre os principais motivos está o custo de produção, que é extremamente elevado.


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