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“Moskíto??” Inseto nunca antes visto é encontrado pela primeira vez na Islândia

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Comece-se a investir, pela primeira vez, em repelente, cremes anti-histamínicos ou redes mosquiteiras. A Islândia já não é um país sem mosquitos, um inseto que os populares islandeses nunca tinham visto na terra nórdica até à semana passada.

A Islândia era o único país sem relatos de mosquitos nativos, para além do continente da Antártida. E este fenómeno justifica-se com as temperaturas recorde no ano passado devido ao aquecimento global, como relatado na Rede Global de Informação sobre o Impacto do Calor na Saúde.

No grupo “Insetos na Islândia” no Facebook, os pouco mais de 12 mil membros estão habituados a melgarem-se uns aos outros sobre os diferentes pequenos bichos que visitam a Islândia e, desta vez, Björn Hjaltason partilhou a visita invulgar no seu jardim, no município rural de Kjós. “Percebi logo que era algo que nunca tinha visto antes”, partilhou ao jornal islandês mbl.is.

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“Moskíto??”. Björn publicou uma fotografia do mosquito fêmea na passada quinta-feira, prendendo os participantes do grupo aos botões de reação de surpresa e tristeza na rede social.

Só que logo no dia seguinte aconteceu o mesmo com um hóspede desta vez macho de antenas emplumadas e uma outra fêmea no sábado passado. “É sempre divertido descobrir algo novo”, afirmou enquanto diz acreditar que haverá mais a voar pelos jardins dos vizinhos.

O popular especula que as melgas tenham esvoaçado de uma das maiores áreas industriais da Islândia a seis quilómetros, Grundartangi, já que “coisas destas chegam muitas vezes em navios e contentores”.

Um professor islandês de biologia aquática garantiu, ao meio de comunicação local RÚV, que “não é uma teoria implausível”. “Encontrar três mosquitos em três dias sugere que há alguns deles pela zona”, suspeita Gísli Már Gíslason.

Depois dos três dias de entusiasmo de visitas consecutivas, a testemunha da estreia de mosquitos na Islândia capturou-os e enviou para o Instituto Islandês de História Natural, confirmando que se tratavam da espécie Culiseta annulata – um inseto comum na Europa e regiões da Ásia.

No entanto e apesar de ser uma espécie resistente ao frio, ainda não se sabe que os insetos vão conseguir estabelecer-se e sobreviver ao clima rigoroso do país, especialmente ao inverno.

“Em regiões do norte como esta, vão procurar caves, sótãos e anexos – qualquer lugar onde a temperatura se mantenha acima de zero. Desta forma, sobrevive ao inverno como mosquito adulto, podendo, assim, continuar o seu ciclo de vida no ano seguinte”, explica o professor.


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