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Mortágua apela ao voto no Porto: cidade “bonita para turistas”, mas “impossível para a maior parte da população”

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Mariana Mortágua esteve esta sexta-feira no Porto para apoiar a candidatura do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara Municipal. Num encontro na Praça do Marquês, seguido de uma curta arruada pela Rua Costa Cabral, a líder bloquista marcou o último dia de campanha na cidade “que devia ser um país, que é uma nação”, descreve.

A líder do BE diz que “Rui Moreira e a direita que tem governado o Porto” deixaram a cidade “muito bonita para turistas, certamente muito bonita para uma pequena elite, mas que se tornou impossível de viver para a maior parte da população“.

Mas Mariana Mortágua também ataca a esquerda socialista como reprodutora do modelo urbano de Rui Moreira: “o candidato do Partido Socialista louva o caminho que foi feito até aqui e quem sabe quer aprofundar esse mesmo caminho”.

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Durante a campanha, Mortágua diz ter percebido “a forma como as pessoas têm cada vez mais dificuldade em pagar as suas rendas, vimos a forma como as ilhas do Porto estão abandonadas, como as pessoas estão angustiadas com o seu futuro porque não conseguem viver na cidade que amam”, contestando assim “de que serve tanto amor à cidade do Porto, se depois os principais candidatos não deixam que as pessoas possam viver na cidade que amam”.

“Foi o BE que fez oposição a Rui Moreira”

A líder bloquista enaltece a candidatura de Sérgio Aires como “a candidatura para futuro que pode oferecer um caminho diferente a esta cidade que os portugueses tanto amam e com tantas razões”.

Sérgio Aires, que integrou o último executivo em funções, refere que “ao longo destes quatro anos, foi o Bloco de Esquerda que fez oposição ao Rui Moreira“. Agora, diz que “aparentemente toda a gente representa o Rui Moreira, particularmente aqueles dois que toda a gente acha que vão ganhar” – o social-democrata Pedro Duarte e o socialista Manuel Pizarro.

O candidato assume-se como uma presença necessária no executivo para “o combate à pobreza em primeira instância e no combate à pobreza em conjunto de áreas, à cabeça com a habitação evidentemente, mas também com a saúde, com a educação, com tudo aquilo que é preciso fazer para combater a pobreza e a economia também, a economia da cidade”.

Sérgio Aires prevê que estas eleições autárquicas sejam “muito estranhas em termos de resultados” e diz que o dia 12 de outubro reserva “surpresas”, um cenário em que ” temos que esperar pela decisão do povo”. Sobre a campanha bloquista no Porto, o candidato diz que, no partido, “estamos muito felizes com a campanha que fizemos”.

Sobre os resultados nas eleições autárquicas de domingo, Mariana Mortágua diz que, apesar de “cada cidade e cada município ter as suas especificidades e problemas”, o Porto é um exemplo de “uma política própria da cidade, que vive os seus protagonistas, as suas relações políticas, as suas disputas” sem “sinónimo”, e acredita que a perda de representação do partido na Invicta “é um cenário que nem sequer ponderamos, nem sequer colocamos em cima da mesa”.

A nível nacional, a líder do BE acredita que o partido “fez uma campanha de valores, fez uma campanha da política como ela deve ser, uma política de quem gosta das suas terras,quem gosta dos seus territórios, de quem conhece as suas terras e que luta para que toda a gente possa viver bem, para que toda a gente seja respeitada”, descreve.

Regresso de Mortágua da flotilha humanitária

Questionada pelos jornalistas, Mariana Mortágua diz que ainda não foi notificada por parte do Ministério dos Negócios Estrangeiros sobre o pagamento da sua viagem de regresso a Portugal, mas que os portugueses que estiveram presentes na Flotilha Humanitária estão “à espera dessa notificação com muita tranquilidade”.

A deputada única do Bloco de Esquerda na Assembleia da República usou da palavra para descriminar que “houve reuniões e continuam a haver reuniões escondidas entre o Governo português e o Governo israelita para a passagem de armamentos por terras portuguesas que servem depois para matar palestinianos”, citando uma notícia do semanário Expresso sobre a escala de caças F-35 na Base das Lajes.

A temática “coloca em causa a palavra do próprio primeiro-ministro que disse que isso não aconteceria e transforma Portugal num cúmplice direto de um genocídio contra a vontade do povo português, e não me parece que esse seja o papel do Governo, que mentiu ao povo e transformou o nosso país em cúmplice do maior crime contra a humanidade”, acusa Mariana Mortágua.


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