
Ministra da Saúde acompanha situação de risco no Hospital Egas Moniz
A ministra da Saúde assegurou que está a acompanhar a situação do serviço de Dermatovenereologia do Hospital Egas Moniz, Lisboa, onde uma inspeção do Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho identificou riscos para os profissionais e utentes.
“Acompanhamos através da presidente da Unidade Local de Saúde, com quem falei já várias vezes sobre esta situação, e neste momento a Unidade Local de Saúde e o Conselho de Administração, já estão a ter uma intervenção”, disse aos jornalistas Ana Paula Martins, à margem de um evento sobre saúde mental no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
A governante comentava assim a notícia de hoje do jornal Nascer do Sol que dá conta que uma inspeção do Serviço de Segurança e Saúde no Trabalho, realizada em 2024, concluiu que todos os profissionais e utentes do serviço de Dermatovenereologia do Hospital Egas Moniz, integrado na Unidade Local de Saúde de Lisboa Ocidental (ULSLO), podem estar expostos a riscos para a saúde.
De acordo com o relatório, a presença de substâncias como formaldeído e compostos orgânicos voláteis (COV) compromete a qualidade do ar, levando à proibição de entrada de grávidas e lactantes no espaço.
O problema terá sido identificado já em 2020, quando medições iniciais revelaram níveis alterados de poluentes, motivando pedidos de intervenção urgente. Desde então, os profissionais do serviço têm alertado para a falta de soluções concretas e chegaram a enviar uma carta ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Fontes hospitalares referem que, devido às condições identificadas, uma médica grávida foi retirada do serviço por precaução.
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