
Ministério Público abre inquérito à morte de grávida no Amadora-Sintra

O Ministério Público abriu inquérito ao caso da morte de uma grávida que esteve no hospital para uma consulta, durante a qual foi detetada uma situação de hipertensão, avança o Público e a RTP.
O caso aconteceu durante a madrugada desta sexta-feira na Unidade Local de Saúde Amadora-Sintra, em Lisboa, e a investigação irá somar-se às averiguações do Hospital Amadora-Sintra, à Entidade Reguladora da Sáude e da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS).
A RTP avança ainda que a mulher, guineense de 36 anos, fez uma cardiotocografia (CTG), para avaliar a frequência cardíaca do feto, e os valores estavam normais, mas que não foi realizada qualquer ecografia, durante uma consulta no hospital a 29 de outubro.
Durante a consulta foram detetados valores de hipertensão, tendo sido reencaminhada para a urgência – onde fez os exames – e mandada para casa, com o agendamento de uma consulta daí a duas semanas.
Grávida de 38 semanas, deu entrada no Serviço de Urgência de Obstetrícia na madrugada desta sexta-feira, 31 de outubro de 2025, cerca da 1h50, em paragem cardiorrespiratória.
Foi realizada “uma cesariana de emergência, tendo o bebé nascido às 01h56”. A criança mantêm-se sob vigilância e com prognóstico “muito reservado”.
Depois de conhecido o caso, o IGAS esclareceu em comunicado que o seu inquérito “tem como objetivo avaliar os factos relacionados com a assistência prestada a uma grávida” no serviço de urgência e que acabou por morrer, horas depois de ter sido encaminhada para casa.
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