
Mais de 400 pessoas assassinadas num hospital do Sudão

A Organização Mundial de Saúde alerta, esta quinta-feira, que as Forças de Apoio Rápido (RSF) do Sudão, terão matado 460 pessoas num hospital da cidade de El Facher, no Sudão, que havia tomado esta semana.
Segundo a Organização das Nações Unidas, o Hospital de El Facher era o único que ainda se encontrava operacional naquela região.
Antes, sem avançar com números, a Rede de Médicos do Sudão avançou, na terça-feira, que os militares da RSF teriam “matado a sangue frio todas as pessoas” que se encontravam naquele hospital, “incluindo pacientes, e os seus acompanhantes”. A unidade hospitalar foi “transformada num matadouro humano”, afirmou a organização.
A Rede de Médicos do Sudão acusa ainda as Forças de Apoio Rápido de sequestrar quatro médicos, um farmacêutico e uma enfermeira, exigindo mais de 129 mil euros pelo resgate.
Na sequência desta notícia, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apela, esta quinta-feira, ao fim imediato do cerco e das hostilidades” no Sudão.
Guterres diz estar “gravemente preocupado” com a escalada militar em El Facher.
Também o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, mostrou-se “profundamente chocado” com o ataque.
A cidade era o último reduto do exército na região de Darfur e foi capturada pela RSF no domingo, após um cerco de 18 meses marcado pela fome e por fortes bombardeamentos.
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