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Greve da função pública foi “a maior nos últimos anos”, diz Frente Comum

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A Frente Comum afirma que a greve desta sexta-feira da Administração Pública foi “a maior nos últimos anos”, com uma adesão geral de 80%, demonstrando que “o Governo deve mudar de política”.

“Esta foi a maior greve dos trabalhadores da Administração Pública registada nos últimos anos, facto demonstrativo de que o Governo deve mudar de política relativamente àqueles que laboram no setor e aos serviços públicos que carecem de investimento para o cumprimento das suas funções”, sustentou a Frente Comum de sindicatos em comunicado.

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A greve atingiu os 90% nos setores da saúde, educação, Segurança Social, finanças e justiça, “com centenas de serviços encerrados e muitas centenas de outros a laborar só com serviços mínimos”.

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“Os trabalhadores da Administração Pública deram hoje a resposta que o Governo merece, perante a ausência de solução para as suas reivindicações”, enfatiza a Frente Comum.

Os trabalhadores da Administração Pública exigem um aumento não inferior a 15%, num mínimo de 150 euros, e a fixação da Base Remuneratória da Administração Pública em 1.050 euros, com efeitos a 1 de janeiro de 2026.

Reclamam ainda um aumento do subsídio de refeição para 12 euros e a revogação do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP). Por outro lado, recusam as alterações à legislação laboral previstas pelo Governo, que “se aplicarão direta ou indiretamente aos trabalhadores da Administração Pública”.

Das escolas à saúde: sindicatos esperam "fortíssima adesão" à greve desta sexta-feira na função pública

A Frente Comum iniciou à meia-noite desta sexta-feira uma “grande greve” da Administração Pública contra o Governo, que acusa de degradar as condições de trabalho e de desinvestir nos serviços públicos.

Também a Federação Nacional dos Médicos (Fnam) convocou uma paralisação para esta sexta-feira, que coincide com a da função pública, por considerar que a tutela está a recusar negociar a carreira médica.

O Governo entregou em 9 de outubro a proposta do Orçamento do Estado para 2026 na Assembleia da República, mantendo a previsão inicial de aumentos salariais para a função pública prevista no acordo plurianual assinado em novembro de 2024 com a Fesap e a Frente Sindical.

Para 2026, o aumento previsto é de 56,58 euros ou 2,15%, passando para 60,52 euros em 2027 e 2028, com extensão até 2029.

A base remuneratória da Administração Pública, atualmente de 878,41 euros, passará para 934,99 euros em 2026, incluindo progressões, promoções e acordos salariais, num total estimado de 1.248 milhões de euros em despesas com pessoal.

A Frente Comum representa 29 sindicatos de todos os setores da Administração Pública.


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