
Governo escolhe Carlos Mateus Gomes para presidir à ULS do Alentejo Central
O até agora empresário Carlos Mateus Gomes foi designado hoje pelo Governo para o cargo de presidente do Conselho de Administração (CA) da Unidade Local de Saúde do Alentejo Central (ULSAC), em Évora, foi hoje anunciado.

Segundo o comunicado do Conselho de Ministros, foi aprovada hoje a resolução que designa o novo CA da ULSAC, após parecer favorável da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).
O comunicado não revela, no entanto, os nomes dos dirigentes agora designados.
Contactada pela agência Lusa, uma fonte do Ministério da Saúde indicou que foi nomeado para o cargo de presidente do CA da ULSAC Carlos António Mateus Gomes.
É licenciado em Gestão de Empresas e, entre outras funções, foi vogal do CA do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), entre 2012 e 2016, e diretor financeiro do Grupo Português de Saúde (GPS).
Nascido em Moçambique e a viver em Arraiolos, no distrito de Évora, Carlos Mateus Gomes, de 61 anos, era até agora empresário e, nas autárquicas de 12 de outubro, foi o candidato do PSD à Câmara de Arraiolos, não conseguindo a eleição.
A fonte da tutela revelou ainda que o CA da ULSAC designado é constituído Maria Teresa Avelar, como diretora clínica para a área dos cuidados de saúde hospitalares, e Helena Gonçalves, como diretora clínica para área dos cuidados de saúde primários.
Foram ainda designados Sónia Martins, como vogal executiva, e Emanuel Boieiro, como enfermeiro diretor, acrescentou a fonte.
O atual CA da ULSAC, presidido por Vítor Fialho, estava demissionário desde o dia 26 de fevereiro deste ano, invocando então divergências em relação à responsabilidade de construção do novo Hospital Central do Alentejo (NHCA), em Évora
O CA esclareceu na altura que a renúncia “foi motivada, entre outras razões, pelo facto de [este órgão] não se rever na instrução contida” no despacho de 17 de fevereiro da secretária de Estado da Gestão da Saúde relativa à gestão da obra do NHCA.
Esta obra, “após mais de 40 meses de execução, está ainda longe do seu termo, quando estava prevista a sua realização em 30 meses e conclusão durante o ano 2024”, disse então o órgão demissionário.
E “a sua previsível conclusão em 2026, ou mesmo 2027, carece de um modelo de gestão diferente do definido, caso contrário vai continuar a acumular custos e atrasos”, alertou, na altura.
A ULSAC gere o hospital de Évora e os centros de saúde dos 14 concelhos do distrito.
lusa/HN
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