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Cancro da Mama. IPO Lisboa recorre a exames externos de ressonância magnética

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O IPO de Lisboa vai recorrer à realização externa de exames de ressonância magnética da mama de vigilância para garantir a sua realização atempada, um processo que deverá ficar concluído esta semana, avançou esta terça-feira à Lusa a instituição.

Uma utente relatou à agência Lusa dificuldades no agendamento deste exame, referindo que o IPO de Lisboa a informou, por escrito, não dispor de vagas suficientes para todos os pedidos e que estava prevista a sua realização fora do Instituto Português de Oncologia.

Contactado pela Lusa, o IPO de Lisboa reconhece que, nos últimos anos, se tem verificado “um aumento significativo do número de exames solicitados e realizados, resultado do crescimento dos programas de rastreio e do acréscimo de doentes em tratamento”.

Esta situação torna “mais complexa” a gestão dos diferentes pedidos, quer dos doentes internos, quer dos doentes referenciados ao Instituto, refere, sublinhando que a instituição “cumpre os protocolos de segurança e qualidade em vigor na realização de meios complementares de diagnóstico”.

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“Na área de Radiologia, as ressonâncias magnéticas da mama constituem um dos exames que mais têm contribuído para este aumento de atividade, com um acréscimo de cerca de 18% nos últimos cinco anos”, destaca.

Sublinha que a gestão dos agendamentos é efetuada de acordo com a situação clínica do doente e com o objetivo clínico do exame, sendo atribuída prioridade às ressonâncias magnéticas com finalidade de diagnóstico, estadiamento tumoral ou avaliação da resposta ao tratamento, exames esses que podem ser determinantes para a decisão terapêutica, nomeadamente cirúrgica.

“Os exames de vigilância integram igualmente a resposta assistencial do IPO Lisboa, apresentando, contudo, uma janela temporal de realização mais alargada”, sublinha.

Para a sua execução atempada, o Serviço de Radiologia faz um planeamento programado dos agendamentos e promove a referenciação dos doentes em remissão para vigilância nos cuidados de saúde primários. .

“Esta articulação é fundamental, uma vez que não é possível acompanhar indefinidamente, no IPO Lisboa, todos os doentes diagnosticados, operados e tratados no Instituto”, realça.

Para garantir o acompanhamento atempado das doentes que permanecem em vigilância, “o Conselho de Administração deliberou recentemente a contratualização externa de ressonâncias magnéticas de vigilância, processo que se encontra em operacionalização, devendo estar concluído esta semana”, uma decisão que visa complementar a atividade já realizada adicionalmente no IPO aos sábados, contribuindo para aumentar o cumprimento dos tempos de resposta.

“Com as medidas implementadas, é expectável que a situação seja resolvida”, sublinha.

A Lusa questionou também o IPO sobre a dispensa do Exemestano, utilizado em tratamentos hormonais para evitar recidivas do cancro da mama, na sequência de relatos de doentes que disseram não ter conseguido levantar o medicamento para períodos superiores a um mês, o que complica a situação de quem vive a grande distância do hospital.

O IPO esclareceu que a situação de deve a “uma alteração no processo de aquisição centralizada deste medicamento”, garantindo que “a sua disponibilização tem sido assegurada a todas as utentes, não tendo sido comprometida, em qualquer momento, a continuidade dos tratamentos”.

Na sequência dessa alteração e para garantir um acesso equitativo a todas as utentes, o IPO teve de ajustar temporariamente a dispensa para períodos de 30 dias, em vez dos períodos mais alargados habitualmente praticados na instituição.

“A situação encontra-se em fase de resolução, prevendo-se retomar brevemente a dispensa para os períodos habituais instituídos no IPO”, que visam proporcionar “maior conforto e reduzir a necessidade de deslocações”, sublinha.

Assegura ainda que a dispensa de medicação para doentes em regime de ambulatório é realizada segundo as normas de qualidade e segurança, e os protocolos definidos para as diferentes patologias.


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