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Abstenção nos próximos orçamentos seria demissão de um partido de oposição

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Repetir uma abstenção do PS nos próximos Orçamentos seria uma demissão dos socialistas como partido da oposição. O aviso é da antiga ministra que, na Renascença, diz que o Governo de Montenegro “tem um ano para tomar as decisões que tem que tomar e viver com as consequências delas”.

Apesar da abstenção que viabiliza o Orçamento do Estado para 2026, o documento contém “opções erradas e muito arriscadas” que, na opinião de Mariana Vieira da Silva, vão implicar que o Governo tenha que “viver com as consequências” dessas medidas”.

“O Governo não tem desculpas. Não pode ficar a ideia que esta viabilização do Orçamento pelo Partido Socialista é uma regra para todo o sempre. Não estamos a decidir que o PS se vai abster nos Orçamentos dos próximos 4 anos. Isso seria a demissão do papel de um partido da oposição”, afirma a antiga ministra no programa “Casa Comum”.

A urgência dos resultados

O social-democrata Duarte Pacheco afirma que o Governo vai ter que apresentar resultados ” em várias áreas” nos próximos meses, a começar pela atual ministra da Saúde.

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” Vai ter que mostrar resultados ou então terá que ser avaliada a sua permanência no Governo. Mas ainda não chegámos a esse ponto”, sustenta o antigo deputado que rejeita a possibilidade de uma remodelação governamental imediata na área da Saúde, sugerida pelas mais recentes declarações do secretário-geral do PS.

Duarte Pacheco pressiona ainda o aparecimento de resultados na tutela de Gonçalo Matias, ministro da reforma do Estado.

“Este Governo criou um ministério, o que significou que esta era uma área crucial. Não passa por aumentar as horas de expediente do serviço A ou B. Têm que aparecer resultados, caso contrário, tendo as condições que estão a ser dadas ao Governo, é natural que se diga que os governantes não estão a ser capazes”, alerta Duarte Pacheco na Renascença.

As bandeiras de Montenegro

No programa “Casa Comum”, Mariana Vieira da Silva acusa ainda o Governo de ter querido aprovar a Lei da Nacionalidade apenas com o CHEGA. A antiga ministra da Presidência afirma que o Governo já está a mudar até a sua imagem e a comunicação na aproximação à direita radical.

Mariana Vieira da Silva diz que Luis Montenegro está a “copiar imagens que se utilizam noutros países” ao da uma conferência de imprensa “no local onde sempre dá e, em vez de ter a bandeira portuguesa e a da União Europeia – que sempre tem – escolhe fazer uma conferência de imprensa com 6 bandeiras nacionais”.

A ex-governante anota que “há poucos dias Montenegro deu uma conferência de imprensa naquele mesmo local e não era essa a imagem com que escolheu falar”.

Horror sem drama

Em resposta, Duarte Pacheco defende que o Governo deve agir para ter resultados nas áreas onde o CHEGA mais insiste, até como resposta aos novos cartazes polémicos do partido de André Ventura.

“Muitas pessoas ficam horrorizadas com aquele tipo de cartazes e não só pela xenofobia que representam. Por feitio, sou institucional. Acho horrível fazer aquilo com um país com quem Portugal tem relações diplomáticas. Aquilo horroriza-me. Mas é o que o CHEGA faz para segurar o seu eleitorado. O que o PSD faz, e bem, é perceber que o problema existe e é preciso ir à procura de soluções que não sejam as propostas pelo CHEGA no seu radicalismo”, argumenta Duarte Pacheco, defensor do aproveitamento pelo Governo de propostas de outros partidos, independentemente do seu cariz ideológico.


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