
Portugueses consumiram menos 18 toneladas de sal e 7.400 de açúcar em cinco anos
Em alguns produtos – como é caso dos refrigerantes – a meta de redução de açúcar ultrapassou a meta definida. A responsável pelo Programa de Promoção da Alimentação Saudável da DGS admite que isso não será alheio ao imposto especial de consumo sobre as bebidas açucaradas: sabemos que essa medida também foi um importante incentivo à redução do teor de açúcar nestas bebidas, portanto, naturalmente que pode aqui explicar em parte os resultados que que foram obtidos”.
Por oposição, houve três casos onde os resultados ficam aquém das metas definidas, nomeadamente, na categoria dos néctares, das refeições pré-preparadas e também na categoria das sopas embaladas.
Embora neste último caso a responsável pelo Programa para a Promoção da Alimentação Saudável fale num resultado positivo: “a meta que nós definimos foi um pouco ambiciosa, até porque quando comparamos o teor médio de sal nas sopas pré-embaladas com o valor de referência da Organização Mundial da Saúde temos mais de 90% das sopas que com um teor de sal abaixo deste valor de referência”.
Para o futuro, a Direção-Geral da Saúde quer continuar a incentivar a reformulação dos produtos alimentares e alargá-la a outras categorias de produtos.
Maria João Gregório diz que “os iogurtes e os cereais de pequeno-almoço são categorias onde ainda podemos reduzir mais o teor de açúcar e eventualmente podemos tentar que outras categorias, algumas que não conseguimos incluir nesta fase inicial do plano, possam também assumir aqui o compromisso de reformular os seus produtos e refiro-me, por exemplo, aos queijos, aos produtos de charcutaria e também aos alimentos para bebés”.
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