
Nova Direção do Sindicato dos Enfermeiros Exige Cumprimento de Promessas e Valorização Urgente da Profissão
Luís Silva lidera a nova direção do Sindicato dos Enfermeiros, exigindo respostas concretas ao Governo: equiparação salarial CIT/CTFP, negociação coletiva e reconhecimento de especialistas, subsídios e prescrição. Prioridade à antiguidade e memorando de 10/07.
A nova Direção do Sindicato dos Enfermeiros (SE), presidida pelo enfermeiro especialista e sindicalista Luís Silva, assumiu funções com um forte compromisso de intransigência na defesa e valorização da Enfermagem em Portugal. A Direção, sediada na Unidade Local de Saúde de São João onde Silva exerce, emitiu um claro comunicado exigindo ação governamental imediata.
“É tempo de cumprir as promessas feitas aos Enfermeiros. Exigimos respostas concretas, como a equiparação dos Enfermeiros CIT aos Enfermeiros em CTFP e a respetiva negociação do Acordo Coletivo de Trabalho. Com a valorização da enfermagem o SNS torna-se sustentável”, afirmou a nova Direção do SE. Luís Silva, com um percurso marcado pela defesa intransigente da profissão, comprometeu-se a reforçar a valorização da Carreira de Enfermagem. Esta agenda prioriza o reconhecimento efetivo de todos os Enfermeiros Especializados, a implementação do subsídio de risco, o reconhecimento da penosidade e do desgaste rápido inerentes à profissão e o alargamento da prescrição por Enfermeiros.
Entre as prioridades estratégicas da nova direção sindical destaca-se uma atuação focada no âmbito da plataforma sindical Compromisso pela Enfermagem (https://www.sindicato-enfermeiros.pt/compromisso-pela-enfermagem) e na aplicação do memorando assinado com o Governo no dia 10 de julho de 2025 (https://www.sindicato-enfermeiros.pt/memorando-10072025). O SE classifica estes instrumentos como determinantes para garantir conquistas fundamentais não só para a Enfermagem, mas também para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Paralelamente, o Sindicato dos Enfermeiros sublinhou a necessidade urgente de retomar as negociações estagnadas sobre a valorização da antiguidade na carreira. Classificou este atraso como “incompreensível” e salientou que está a obrigar os enfermeiros a atingirem o topo da sua categoria apenas no momento da aposentação, impedindo uma progressão adequada ao longo da vida profissional. Esta questão é apontada como central para a justiça e motivação dentro da classe.
PR/HN
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