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Montenegro. Governo vai ao Estado da Nação “dar a cara pela política de saúde”

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A dois dias do debate, no Parlamento, sobre o Estado da Nação, o primeiro-ministro garantiu que um dos temas que vai abordar será a política de saúde. Luís Montenegro pediu, esta terça-feira, aos deputados para se concentrarem nos problemas que interessam aos portugueses e um deles é o Serviço Nacional de Saúde – que, no entender do primeiro-ministro, não se resolve com “negativismo permanente”.

“No debate do Estado da Nação lá estaremos para dar a cara pela política de saúde que estamos a desenvolver e que vamos desenvolver no futuro”, assegura Montenegro, que acrescenta que vão “mostrar que cada caso menos positivo é um ponto a corrigir”, mas que “o país não pode viver na agonia apenas desses casos”, especialmente “quando tem milhares de casos ao mesmo tempo que são bem sucedidos”.

O primeiro-ministro reconhece que o SNS tem problemas estruturais que é preciso resolver, mas de nada ajuda estar sempre a criticar.

“Há problemas estruturais para resolver, o primeiro dos quais tem a ver com os recursos humanos. Não há dúvida que não se resolvem de um dia para o outro – têm de ser resolvidos – , mas também não se resolvem com um negativismo permanente”, concluiu o primeiro-ministro.

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“Estamos na centralidade política do debate”

No encerramento das jornadas parlamentares do PSD e CDS, e numa altura em que a AD é criticada por uma viragem “à extrema-direita”, Luís Montenegro quis deixar bem claro que o PSD está ao centro e, por isso, mais habilitado para dialogar com a Esquerda e com a Direita.

“Nós estamos na centralidade política do debate, na centralidade política do posicionamento político e também, por via disso, mais habilitados do que qualquer outro a construir pontes, a construir convergência com os outros espaços políticos, à nossa direita e à nossa esquerda”, garantiu Montenegro, que avisou ainda que o diálogo é um meio, mas não pode travar a decisão.

“O diálogo é apenas um meio e um instrumento para aproximar posições, não é um meio para empatar decisões. Nós não somos aqueles que outrora usaram esse mecanismo de comportamento político para adiar decisões. Nós estamos aqui para dialogar, nós estamos aqui para convergir, mas nós estamos aqui para decidir”, rematou.

O primeiro-ministro pediu por várias vezes aos deputados para falarem uma “linguagem que o povo perceba” e sobre os problemas que os portugueses querem ver resolvidos, respondendo ainda aos que o criticam e dizem ter apenas como tema a imigração.

“O mercado falará” sobre a TAP

“Há alguns agentes políticos cuja representação parlamentar os portugueses quiseram que fosse de um deputado, de três deputados… na melhor das contas de seis deputados. Falam com uma arrogância em nome dos portugueses para quem representa a maioria dos portugueses”, disse sem citar qualquer partido, mas numa referência ao Livre, Bloco de Esquerda e PCP.

Montenegro lembrou que o Governo tomou posse há pouco mais de um mês e que, desde essa altura, já tomou decisões sobre os telemóveis nas escolas, a disciplina de Cidadania, a redução dos impostos e ainda o primeiro passo para a privatização da TAP. Sobre esta última, o primeiro-ministro acredita que haverá mais grupos interessados do que os já conhecidos, como a KLM, Air France ou o Grupo IAG.

“A minha expectativa é que não vão aparecer apenas aquelas três entidades que têm sido referidas na comunicação social como entidades interessadas. A minha expectativa é que, mesmo noutras geografias, outros grandes grupos de aviação terão pelo menos interesse. Depois, se vão concretizar propostas… isso ninguém sabe. Vamos aguardar, o mercado falará”, defende.

Durante o discurso houve um problema no sistema de som e o microfone falhou. Como consequência, Luis Montenegro voltou a repetir o que tinha dito para os meios de comunicação social conseguirem gravar a declaração, garantindo que quer ajudar os jornalistas.

“Ao contrário daquilo que, às vezes, também parece, eu sou muito cooperante e colaborante com a comunicação social”, garantiu.


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