
Direção Executiva do SNS não deteta falhas em caso de grávida que perdeu bebé

A resposta prestada a uma grávida, que perdeu o bebé depois de ter ido a cinco urgências hospitalares nos 13 dias anteriores ao parto, respeitou os protocolos de referenciação e de acesso, conclui a Direção Executiva do SNS.
Numa nota enviada à Renascença, o gabinete de Álvaro Santos Almeida diz que, em todos os momentos, a utente teve acesso aos cuidados de saúde dentro dos parâmetros definidos para o atendimento e que foi devidamente referenciada para os serviços de urgência.
Já segue a Informação da Renascença no WhatsApp? É só clicar aqui
A Direção Executiva do SNS apurou igualmente que, em todos os hospitais por onde passou e foi observada, a utente terá sido avaliada de forma atempada por profissionais de saúde qualificados, submetida aos exames e avaliações considerados necessários, tendo recebido as orientações consideradas adequadas.
A Direção Executiva do SNS ressalva que estas são conclusões de uma análise preliminar ao percurso assistencial da grávida, que não afeta as auditorias internas em curso nas várias unidades.
A mulher já com quase 41 semanas de gravidez – com queixas de dores – foi observada nas urgências dos hospitais de Setúbal, Barreiro, Almada e Cascais.
O bebé acabou por morrer na sequência de complicações durante a cesariana no Hospital de Santa Maria, porque a mulher tinha um hematoma de grandes dimensões no útero.
Confrontada com o caso, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, disse esta semana assume a responsabilidade resolvendo os problemas, e não demitindo-se.
“A forma como eu vejo o exercício da governação é assumir responsabilidades resolvendo os problemas, e não demitindo-me”, declarou.
Source link


