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A idade no primeiro período da mulher pode oferecer pistas sobre riscos à saúde a longo prazo

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Produtos menstruais

Crédito: domínio público UNSPLASH/CC0

A idade em que uma mulher tem seu primeiro período pode oferecer pistas valiosas sobre seu risco de longo prazo para condições como obesidade, diabetes, doenças cardíacas e problemas de saúde reprodutiva, de acordo com um estudo apresentado domingo no Endo 2025, a reunião anual da sociedade endócrina em São Francisco, Califórnia.

O estudo brasileiro descobriu que a menarca precoce e tardia – a idade em que as mulheres ficam menstruadas – estão ligadas a diferentes riscos à saúde. As mulheres que tiveram seu primeiro período antes dos 10 anos tinham maior probabilidade de desenvolver obesidade, pressão alta, diabetes, problemas cardíacos e problemas reprodutivos, como pré-eclâmpsia mais tarde na vida. As mulheres que começaram o período após os 15 anos tinham menos probabilidade de serem obesas, mas tinham um risco maior de irregularidades menstruais e certas condições cardíacas.

“Agora temos evidências de uma grande população brasileira que confirma como a puberdade precoce e tardia pode ter diferentes impactos na saúde a longo prazo”, disse o autor do estudo Flávia Rezende Tinano, da Universidade de São Paulo, em São Paulo, Brasil.

“Enquanto a menarca precoce aumenta o risco de múltiplos problemas metabólicos e cardíacos, a menarca tardia pode proteger contra a obesidade, mas aumentar certas questões cardíacas e menstruais. A maioria das mulheres consegue se lembrar quando teve seu primeiro período, mas elas podem não perceber que isso pode sinalizar riscos futuros à saúde. Compreendendo esses vínculos pode ajudar as mulheres e seus médicos a serem mais proativos em relação a condições de prevenção de diabetes, pressão alta.

Tinano disse que o estudo é um dos maiores do gênero em um país em desenvolvimento, fornecendo dados valiosos sobre um tópico que tem sido estudado principalmente em países mais ricos. “Isso destaca o quão cedo e tardio a puberdade pode afetar a saúde de uma mulher a longo prazo, especialmente em populações sub-representadas como as da América Latina”, disse ela.

O estudo fez parte do estudo longitudinal brasileiro da saúde adulta (Elsa-Brazil) e avaliou dados de 7.623 mulheres com idades entre 35 e 74 anos. A idade do primeiro período foi categorizada já mais cedo (com menos de 10 anos), típica (idades de 10 a 15) ou tarde (mais de 15). Eles avaliaram a saúde das mulheres por meio de entrevistas, medições físicas, testes de laboratório e imagens de ultrassom.

O estudo é intitulado “Coupão e tardia na menarca e seus distintos resultados cardiometabólicos e reprodutivos: o estudo longitudinal brasileiro da saúde adulto” e será apresentado no domingo, 13 de julho.

“Nossas descobertas sugerem que conhecer a idade de uma mulher em seu primeiro período pode ajudar os médicos a identificar aqueles que estão em maior risco por certas doenças”, disse Tinano. “Essas informações podem orientar os esforços de triagem e prevenção mais personalizados. Também enfatiza a importância da educação em saúde precoce para meninas e mulheres jovens, especialmente em países em desenvolvimento”.

Fornecido pela sociedade endócrina

Citação: Idade no primeiro período da mulher pode oferecer pistas sobre riscos à saúde a longo prazo (2025, 13 de julho) recuperados em 14 de julho de 2025 de https://medicalxpress.com/news/2025-07-age-woman-period-cues-term.html

Este documento está sujeito a direitos autorais. Além de qualquer negociação justa para fins de estudo ou pesquisa particular, nenhuma parte pode ser reproduzida sem a permissão por escrito. O conteúdo é fornecido apenas para fins de informação.

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