
Pelo menos nove reclusos desistiram da greve de fome na prisão de Monsanto
Pelo menos nove reclusos do estabelecimento prisional de Monsanto desistiram da greve de fome, segundo as informações atualizadas dos serviços prisionais da DGRS.
O protesto para exigir melhores condições teve início esta segunda-feira. Os reclusos queixam-se de agressões pelos guardas e do que dizem ser a deficiente assistência médica.
Segundo a Direção-Geral dos Serviços Prisionais, foram 30 os detidos do Estabelecimento Prisional de Monsanto que preencheram o boletim de início de greve de fome à primeira refeição.
Os reclusos em greve de fome estão, nos termos do definido no art.º 66º do Decreto Lei nº51/2011 de 11 e abril, a ser acompanhados pelos serviços clínicos, sem que, até ao momento, apresentem qualquer problema de saúde.
A prisão de Monsanto é a única do país com classificação de segurança especial. Os reclusos em greve de fome reclamam de algumas das regras que decorrem da regulamentação do regime de segurança em que se encontram, exigem mais atividades e ocupação para além das que já usufruem (ginásio, desporto ao ar livre com acompanhamento de professor, escola, atividade laboral e acesso aos livros que podem requisitar da biblioteca).
Reclamam igualmente da assistência médica e medicamentosa que lhes é prestada, sendo que o estabelecimento prisional de Monsanto tem, para um universo de cerca de 70 reclusos, três médicos, dois psicólogos, um psiquiatra, um nutricionista, um farmacêutico e oito enfermeiros.
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