
Integração Europeia foi o “culminar da democratização portuguesa”, diz António Costa
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, defendeu, esta quinta-feira, que a assinatura do tratado de adesão de
Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE) foi “refundador para Portugal, por culminar o ciclo da
democratização portuguesa iniciado com o 25 de Abril”.
Num discurso na cerimónia que marca os 40 anos de integração europeia no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, o antigo primeiro-ministro afirmou que “depois da Democracia e da Descolonização, a adesão à CEE
abriu as portas ao Desenvolvimento, cumprindo os três Ds
de Abril”.
“Refundador também para a Europa, por ter projetado o
alargamento do projeto europeu aos países do sul da Europa,
vindos de longas ditaduras”, lembrou.
Para Costa, passadas quatro décadas, a adesão de Portugal à União Europeia é um “caso de sucesso”.
“Os indicadores de desenvolvimento humano, na saúde,
educação e rendimento, estão hoje num patamar
incomparavelmente mais alto” e o analfabetismo deu lugar a uma sociedade em que “43% dos
jovens com formação superior”, acrescenta..
Resultados que o Presidente do Conselho Europeu atribui não só “ao esforço dos portugueses”, mas também à “solidariedade da Europa
como projeto de prosperidade partilhada”.
Por este motivo, António Costa considera que não é surpresa que os portugueses sejam dos povos “que mais confiam na União Europeia”.
Numa altura em que é necessária “unidade para defender uma
ordem internacional assente em regras”, Costa recordou também o contributo de Portugal para a construção da União Europeia, em particular com o tratado de Lisboa.
“Precisamos dessa unidade e dessa força para garantir a paz,
a segurança e a prosperidade”, rematou.
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