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Expandindo o atendimento essencial de feridas para pessoas que usam drogas

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ferimento

Crédito: domínio público UNSPLASH/CC0

Um estudo publicado no Jornal de redução de danos Identifica fatores críticos e estratégias para expandir os serviços de atendimento de feridas de baixa barreira para pessoas que usam drogas (PWUD).

A pesquisa ocorre em um momento crucial, pois a ascensão da xilazina, um tranquilizante encontrado no suprimento de opióides de rua, levou a um aumento significativo em feridas necróticas graves nessa população.

O estudo, intitulado “Escalando o atendimento de feridas de baixa barreira para pessoas que usam drogas: um estudo de métodos mistas”, foi conduzido na Filadélfia e regiões vizinhas de abril a setembro de 2024. Os pesquisadores entrevistaram prestadores de cuidados de feridas, administradores e especialistas em recuperação, que frequentam que os desafios e as soluções são frequentes, que frequentam os cuidados que costumam ser realizados.

“As pessoas que usam drogas merecem cuidados compassivos de alta qualidade sem julgamento”, disse o principal autor Eleanor Turi, Ph.D., RN, CCRN, pesquisador de pesquisa de pós-doutorado no Centro de Resultados de Saúde e Pesquisa de Saúde da Penn Nursing. “Este estudo fornece um roteiro para os sistemas e comunidades de saúde para melhor atender às necessidades urgentes de cuidados de feridas dessa população vulnerável, adotando os princípios de redução de danos e promovendo a confiança”.

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O estudo identificou várias barreiras significativas para escalar o atendimento de feridas de baixa barreira:

  • Lacunas de financiamento: Um grande desafio é a falta de financiamento dedicado e sustentável e mecanismos de cobrança clara para esses serviços especializados.
  • Treinamento da força de trabalho: há uma necessidade crítica de profissionais de saúde treinados especificamente na redução de danos e no atendimento de feridas.
  • Infraestrutura limitada: Muitas organizações não possuem espaço físico, pessoal e capacidade administrativa de oferecer serviços abrangentes de baixa barreira.
  • Má comunicação: falta de sistemas formais de referência e comunicação entre provedores de baixa barreira e serviços de cuidados agudos dificulta a conexão dos pacientes com os serviços de que precisam.
  • Estigma e discriminação: O PWUD geralmente experimenta preconceitos da equipe de saúde, levando a desconfiar e relutância em procurar atendimento.

A pesquisa também destacou estratégias promissoras para superar essas barreiras:

  • Financiamento sustentável seguro: explore diversos modelos de financiamento, incluindo subsídios, apoio do governo e soluções inovadoras de cobrança.
  • Desenvolva uma força de trabalho especializada: Crie programas de treinamento focados na redução de danos, técnicas avançadas de cuidados com feridas e estratégias para reduzir o estigma.
  • Construir capacidade organizacional: invista em espaços clínicos dedicados, modelos flexíveis de pessoal e suporte administrativo robusto para fornecer serviços de maneira eficaz.
  • Estabeleça redes formais de referência: Crie caminhos claros e fortes canais de comunicação entre hospitais e clínicas de baixa barreira.
  • Atenda às necessidades sociais dos pacientes: ofereça serviços sociais como alimentos, apoio à habitação e serviços de navegação por justiça criminal em locais de baixa barreira para atrair pacientes para cuidar e atender às suas necessidades de maior prioridade.
  • Integrar os princípios de redução de danos: Verifique se o cuidado é centrado no paciente, não julgado e flexível, priorizando as necessidades e dignidade imediatas do paciente.
  • Estigma de combate: implementar educação, mudanças de políticas e mudanças ambientais para criar uma experiência de assistência médica mais favorável e menos discriminatória para o PWUD.

O estudo ressalta a necessidade urgente de uma abordagem mais acessível e empática ao atendimento de feridas para o PWUD, propondo medidas práticas para garantir que esse serviço crítico possa alcançar aqueles que mais precisam.

Mais informações:
Eleanor Turi et al. Jornal de redução de danos (2025). Doi: 10.1186/s12954-025-01241-9

Fornecido pela Escola de Enfermagem da Universidade da Pensilvânia

Citação: Expandindo o atendimento essencial de feridas para pessoas que usam drogas (2025, 18 de junho) Recuperado em 18 de junho de 2025 de https://medicalxpress.com/news/2025-06-essential-wound-people-drugs.html

Este documento está sujeito a direitos autorais. Além de qualquer negociação justa para fins de estudo ou pesquisa particular, nenhuma parte pode ser reproduzida sem a permissão por escrito. O conteúdo é fornecido apenas para fins de informação.

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