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César considera “muito difícil” reforço do investimento na Defesa e pede ao Governo “leitura mais precisa” sobre impacto financeiro

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O primeiro-ministro terá garantido ao PS, segundo o presidente socialista, Carlos César, que existe a possibilidade de “acomodação” do reforço do investimento em Defesa de modo a atingir os 2% do PIB, mas o dirigente do partido ressalva que “de um ponto de vista meramente reportado à nossa análise, atingir os 2% já este ano é um objetivo muito difícil”.

Apesar disso, o presidente e secretário-geral interino do PS considera que “é muito importante” que o Estado português mostre, junto da NATO e dos parceiros externos, que “está a fazer esse esforço” e que essa é uma questão de “grande urgência”.

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Carlos César falava à saída do encontro com Luís Montenegro, na residência oficial do primeiro-ministro, no palacete de São Bento, em Lisboa, onde assumiu que o PS está em “convergência” com o Governo, que na próxima semana irá apresentar formalmente a meta de investimento já este ano de 2% do PIB na Defesa, durante a Cimeira da NATO.

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O PS concorda com a necessidade de reforçar o investimento na área da defesa e na área da segurança, com o presidente e secretário-geral interino do partido, Carlos César a dizer aos jornalistas que esse esforço financeiro “não deve prejudicar” a sustentabilidade das finanças públicas.

Acompanhado pelo dirigente do PS e candidato à liderança do partido, José Luís Carneiro, o presidente socialista considera que atingir esta meta “é muito difícil”, referindo que pediu ao Governo que “faça uma leitura mais precisa sobre o impacto económico e financeiro” desta nova meta que estava prevista para 2029.

Já um aumento a prazo dessa meta para os 5%, que tem sido defendido por países como os Estados Unidos da América, é visto como um esforço que “não parece compatível com a realidade orçamental portuguesa”, reconhecendo, contudo, que o país “deve estar alinhado” com o reforço de investimento na área da Defesa e da segurança.

Questionado sobre as reais capacidades orçamentais de o Governo atingir a meta de 2% do PIB de investimento na Defesa, César usou da ironia, referindo que o Governo do PS “conseguiu dotar o país de meios financeiros e de uma saúde em matéria de finanças públicas que lhe permitam um sobre-esforço na área da defesa nacional”. Para além disso, salientou César, não é de excluir que o Governo recorra a programas comunitários como o Fundo Europeu da Defesa e outros programas de reequipamento militar.

Já esta quarta-feira, o primeiro-ministro insistiu que o reforço do investimento em Defesa não vai afetar o equilíbrio das contas públicas ou as áreas sociais. Antes do encontro com a delegação do PS, o primeiro-ministro falou à saída do debate preparatório do Conselho Europeu, no Parlamento, insistiu que o Governo vai “acomodar” este investimento na Defesa com verbas do Orçamento do Estado e que não será necessário um Orçamento Retificativo.


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