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Morte durante apagão. Primeira ajuda demorou 23 minutos

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Demorou 23 minutos a chegar a primeira ajuda dos bombeiros a uma idosa ventilada que morreu em casa, no Cacém, durante o apagão elétrico de segunda-feira, retifica o INEM num comunicado enviado esta sexta-feira à comunicação social.

Num primeiro momento, o INEM admitiu que só teria chegado 36 minutos depois a chamada, mas esta informação foi agora corrigida.

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A chamada para o 112 aconteceu às 15h52, a pedir assistência urgente para uma mulher, de 78 anos, “que se encontrava com dificuldade respiratória, com o equipamento de suporte ventilatório não invasivo com a bateria descarregada, na localidade de Agualva-Cacém”, indica o INEM.

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Pelas 15h57, foi acionada uma Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do Hospital de São Francisco Xavier e também uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Belas.

Uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Belas chegou ao local às 16h15, “encontrando a vítima já em paragem cardiorrespiratória”, tendo sido imediatamente iniciadas manobras de suporte básico de vida com desfibrilhação automática externa, adianta o comunicado do INEM.

​Mulher ventilada em casa morreu durante apagão

A VMER chegou junto da vítima às 16h20 – 28 minutos depois da chamada e 23 minutos depois de ter sido acionada.

Os técnicos do INEM deram “continuidade às manobras de reanimação através da aplicação de cuidados de suporte avançado de vida”.

De acordo com o relatório médico, citado no comunicado divulgado estas sexta-feira, “tratava-se de uma utente com múltiplas comorbilidades, incluindo insuficiência respiratória crónica sob ventilação não invasiva”.

O caso foi avançado na quinta-feira pela RTP. Na reportagem emitida no canal público, a família relatou que a mulher, que estava ventilada em casa, morreu no dia do apagão, alegando que a morte deveu-se à falta de energia.

O Ministério da Saúde anunciou uma averiguação das circunstâncias da morte.

“Tendo tido o Ministério da Saúde conhecimento, esta quinta-feira, dia 1 de maio, de uma eventual vítima causada pelo corte de energia no passado dia 28 de abril, a ministra da Saúde decidiu pedir uma auditoria à Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) para o esclarecimento cabal deste caso”, referiu o ministério, numa breve nota enviada às redações.

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11h30, Portugal e Espanha.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.


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