
Ministra da Sáude garante que “não recebeu reporte” de anomalias no Santa Maria
O Ministério da Saúde garante que Ana Paula Martins “não recebeu nenhum reporte” de anomalias relacionadas com o Sistema de Gestão de Inscritos em Cirurgia, o SIGIC, enquanto dirigiu o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Em esclarecimento enviado à Renascença, o gabinete de Ana Paula Martins ndica que o valor pago pelas cirurgias em horário adicional subiu mais de 50% de 2022 para 2023, ano em que a atual ministra da Saúde presidiu o Conselho de Administração da unidade hospitalar.
Em resposta à Renascença, fonte do Ministério da Saúde sublinha, por outro lado, que no Santa Maria houve um esforço para operar o maior número de doentes que aguardavam cirurgia e que se tinham acumulado em listas de espera, durante a pandemia, devido à suspensão das cirurgias programadas.
Em causa está o valor pago pelas cirurgias feitas em horário adicional na ULS de Santa Maria, que subiu mais de 50% de 2022 para 2023, no ano em que a atual ministra da Saúde dirigiu o hospital.
Nos dados enviados à Agência Lusa pelo hospital, em 2022, foram pagos 9.402.120 euros pelas 7.495 cirurgias feitas em horário adicional e, em 2023, a ULS pagou 14.232.377 euros (+51,3%) por 9.971 daquelas cirurgias.
Em 2024 o número de cirurgias em horário adicional subiu para 12.322, pelas quais a ULS pagou 14.510.334 euros. A informação do hospital indica que o valor médio pago por cirurgia em horário adicional desceu de 1.427 euros 2023 para 1.177 euros em 2024, um ano em que o hospital bateu recordes de cirurgias, com um total de 37.647 realizadas, cerca de um terço das quais em horário adicional (12.322).
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