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Frente de esquerda nas autárquicas? “Solução de aflitos que não faz sentido”, diz Medina

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Fernando Medina defende que “não faz sentido” a proposta de se avançar com uma frente de esquerda nas eleições autárquicas. O socialista considera que “o pior que podia acontecer é procurar uma resposta de aflitos” para as próximas eleições.

No programa Conversa de Eleição, o antigo ministro das Finanças e ex-presidente da Câmara de Lisboa sublinha que “nas autárquicas cada eleição é uma eleição, desde o concelho com menor dimensão à capital”. O socialista defende que a coligação “não deve ser equacionada como solução de princípio, mas antes caso a caso”.

Em 2021, quando procurava a reeleição como autarca em Lisboa, Medina assinou com Rui Tavares e o Livre uma coligação para as autárquicas em Lisboa, chamado de “Um Novo Pacto Verde para Lisboa”.

Fernando Medina recorda ainda outra particularidade possível nas autarquias que é a busca de entendimentos após a eleição de um presidente de câmara, recordando o seu passado como líder autárquico.

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Já Miguel Poiares Maduro realça no programa o receio de uma grande expressão do Chega nas autárquicas, uma vez que os atos legislativos locais têm características diferentes dos nacionais. O social democrata diz que “vai ser mais difícil para o Chega ter o mesmo impacto nas autárquicas” que nas legislativas, lembrando que em casos como o Alentejo “o Chega tem já uma presença territorial”, ainda assim Miguel Poiares Maduro considera que “estamos muito longe do impacto a que assistimos nas legislativas”.

Veja o vídeo do programa Conversa de Eleição.

Revisão constitucional? “É perda de tempo”

Fernando Medina e Miguel Poiares Maduro partilham da opinião que a rever a Lei Fundamental “não é a prioridade” do momento. O socialista considera a iniciativa “uma inutilidade e é perda de tempo”.

O ex-autarca de Lisboa defende que a Iniciativa Liberal lançou o tema como “teste de algodão” ao PSD para se perceber “se é suficientemente à direita” para alinhar na revisão com a maioria à direita.

O socialista critica a IL por “não identificar um problema em concreto” que a constituição não consiga resolver e considera as propostas de revisão do Chega conhecidas “inadmissíveis, nem tema de debate no nosso país”. Fernando Medina sublinha que a atual constituição não impede a resolução pedida pelos liberais na saúde e educação, nem “impede o estímulo para o crescimento económico”. “A IL presta um mau serviço ao país e a si própria, porque não é a Iniciativa Liberal que vai aparecer, vai ser o Chega que vai ter a visibilidade. O mais relevante é que se vai distrair atenções do que é mais importante”, sublinha.

Fernando Medina defende ainda que o “processo se for para ser relevante e estável tem que ter acordo do PS”, sublinhando que “numa revisão de uma lei fundamental é evidente que deve ter na base uma cordo entre o grande bloco da vida política”, que Medina – apesar dos resultado de domingo – diz que continua a ser “o centro esquerda e o centro direita”.

Também Miguel Poiares Maduro considera que a revisão da Lei Fundamental não é “a prioridade das prioridades”. O social-democrata que chegou a coordenar a revisão constitutional do PSD em 2022, considera “inaceitáveis” as propostas de alteração do Chega que, de acordo com Miguel Poiares Maduro, “o PSD nunca estará disponível” para as aprovar.

O social democrata entende que “preferencialmente” o processo de revisão deve manter “o acordo do PS”, pois “quanto mais alargado o consenso, melhor”.

PS deve garantir que viabiliza Governo

Na Renascença, Fernando Medina defende que o PS “deve anunciar que não se oporá à entrada de função do Governo e não suscitar voto contra o programa de Governo e ainda sinalizar que vai encarar o Orçamento com olhos de sentido de não viabilizar”.

O socialista entende que o partido “não deve obstaculizar a entrada em função do Governo”, mas coloca como limites propostas no orçamento do Estado que vão contra o que o PS defende na saúde e na economia.

Quando ao futuro secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, Fernando Medina afasta a possibilidade de entrar na nova direção enquanto que Miguel Poiares Maduro acredita que futuro líder dos socialistas “terá posição mais centrista” e disposto a “viabilizar o Governo”. O social democrata lembra contudo que o PS vai estar em processo de “reorganização” e que “não é expectavel que o PS arrisque avançar para crise política” enquanto está num processo de reafirmação de nova liderança.


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