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“Tínhamos reuniões por vídeochamada para matar saudades”. Foi há cinco anos que a Covid-19 fez o futebol parar

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“Os primeiros jogos eram silêncios e nós não estávamos habituados a isso. Dentro de campo falávamos, e os adversários também, e ouvia-se tudo. O primeiro impacto, quando os jogos recomeçaram, foi… Não sei se constrangedor, mas uma coisa diferente. Depois com os minutos e com os jogos passou a ser uma coisa normal. Era melhor estar nesta situação do que não estar, não é?”, acrescenta.

Para o treinador do Caldas, “o futebol sem adeptos faz muito pouco sentido”.

Testes, testes e mais testes

Não era apenas nos jogos que a estranheza do futebol em tempo de pandemia se fazia sentir.

José Vala recorda os testes físicos individuais e que teve de dividir o plantel em grupos mais pequenos, em muitas sessões de treino, “para não haver o contato de todos com todos”: “Tínhamos de vir equipados de casa, não utilizávamos o mesmo balneário, ou bastava um espirrar e olha, ‘vais treinar aqui à parte, não podes estar’. Chegava lá com qualquer sintoma, mesmo com teste negativo, e tinha de aguentar um bocadinho, tinha de se fazer um telefonema para ver se podia treinar, se não podia.”

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“Levávamos as coisas à risca. Não havia nenhum espaço que não tivesse um plano de contingência, uma sala de isolamento. Lembro-me de haver um que deu teste [positivo] e espetámos com o rapaz numa sala de isolamento, que era uma casa de banho que nós tínhamos lá, até termos as informações do delegado de saúde sobre o que podíamos fazer”, conta.

O pré-jogo também era enervante: “Sempre com aqueles testes. Eu já estava tão farto, já dizia, ‘não faço teste a ninguém’. Essa parte foi muito difícil de gerir.”

“Nós fazíamos os testes regularmente, mas sabíamos que havia clubes que não os faziam, e não fazendo não aparecem [casos]. Fomos penalizados uma série de vezes, porque vinha um caso, depois vinham dois, depois estávamos parados aqueles dias, depois não podíamos treinar, depois, quando voltávamos, já tínhamos de começar tudo de novo. Foi muito difícil, foi mais complicado do que provavelmente estar parado em casa”, desabafa.

“Um sentimento de alívio”

O público regressou aos estádios às “pinguinhas”. Os adeptos tinham de ter certificado de teste negativo ou de infeção recente e a lotação era reduzida, de forma a haver distância entre todos.

“Numa fase inicial, os estádios ainda não podiam ter a lotação máxima, sem qualquer restrição, e lembro-me que foi também uma coisa estranha. Os adeptos distantes nas cadeiras. Depois, aos poucos, foram alargando isso, e voltou tudo à normalidade. Foi bom para todos, tanto para nós como para os adeptos, para qualquer pessoa que gosta de futebol”, afirma Rúben Fonseca.


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