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Por que é que os portugueses dormem mal?

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Esta sexta-feira comemora-se o Dia Mundial do Sono e há dados preocupados sobre os hábitos dos portugueses.

O Explicador Renascença esclarece.

Quanto dormem os portugueses?

De acordo com um estudo divulgado esta sexta-feira pela Associação Portuguesa do Sono, metade dos adultos portugueses dorme menos de seis horas por dia.

É abaixo do limite considerado saudável, que aponta para um intervalo entre as sete e as nove horas diárias de sono.

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E as crianças?

A verdade é que não são só os adultos a dormir mal. Entre as crianças, uma em cada três também apresenta distúrbios do sono.

Uma em cada quatro crianças dorme no mesmo quarto que os pais e quase uma em cada cinco passa a noite na mesma cama.

Entre os motivos para isto, segundo o estudo, a responsabilidade é mesmo dos pais – que dizem sentir-se mais seguros ao dormir mais perto dos filhos.

Outras razões têm a ver com os vários despertares noturnos dos filhos e também pelas dificuldades em adormecer das crianças.

Como é que dormir mal afeta a nossa a saúde?

Desde logo, há um impacto nas tarefas do dia a dia. Poucas horas de sono resultam habitualmente em quebras na memória, no raciocínio e na capacidade de concentração.

Além disso, aumenta o risco de desenvolver doenças, como diabetes, tensão alta ou Alzheimer. Há também maior probabilidade de se sofrer um AVC e de registar episódios de ansiedade e casos de depressão.

Por que é que dormimos pior?

A culpa parece ser da velocidade com que vivemos hoje em dia, muito mais acelerada do que há umas décadas.

Já a presidente da Associação Portuguesa do Sono disse à Renascença que os horários laborais são mais longos, o que também arrasta as tarefas pessoais para mais tarde

E tudo isso acaba, claro, por afetar as horas de sono.

Portugal consome muitos medicamentos para o sono?

Sim, um relatório do Conselho Internacional para o Controlo de Narcóticos mostra que, em 2022, Portugal foi o segundo país onde mais se consumiu medicamentos contra insónias.

No entanto, os especialistas dizem que estes fármacos devem apenas ser utilizados como terapia alternativa. Nenhum deles substitui a chamada higiene do sono.

Aqui entram uma série de hábitos a manter perto da hora do deitar, como evitar o consumo de cafeína, álcool ou de refeições pesadas, reduzir o contacto com os ecrãs e também garantir o conforto do quarto onde se vai dormir.

Além – claro – de cumprir as horas de deitar e acordar. As rotinas em geral são importantes e no sono também.


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