
“É hora de melhorar”. Associação de tenistas processa circuitos profissionais
A Associação de Tenistas Profissionais, co-fundada pelo sérvio Novak Djokovic, apresentou uma queixa nos tribunais contra as organizações que gerem e organizam as competições da modalidade masculina e feminina.
Em causa está o que o grupo considera ser um sistema injusto, que reduz os lucros dos tenistas e coloca a sua saúde em risco.
No comunicado, assinado pela instituição e ainda por mais 12 tenistas, a associação explica que o processo, que deu entrada nos tribunais de Nova Iorque, nos Estados Unidos, tem como objetivo comprovar um “monopólio criado pelos órgãos governativos do ténis, que abusam e silenciam os jogadores para lucros próprios”.
A Associação de Tenistas Profissionais alega ter o apoio da “esmagadora maioria” dos 250 melhores tenistas masculinos e femininos, “incluindo a maioria dos 20 melhores jogadores”.
O caso chega aos tribunais depois do que a associação terem sido “anos de esforços em boa fé para mudar o ténis profissional” e promete dar entrada em processos semelhantes na Europa e no Reino Unido.
A ATP, associação que gere o ténis profissional masculino, considera que o caso “não tem méritos” e acusa a associação de tenistas de “criar divisão com base em desinformação” ao longo dos últimos anos, citando várias mudanças na forma como a modalidade está organizada.
A associação rejeita a premissa da queixa judicial e garante que se “vai defender de forma vigorosa” e continuará “comprometida em trabalhar com o interesse dos tenistas em mente.”
Já a WTA, que gere o circuito feminino, considera a ação judicial “lamentável e mal aconselhada”.
“Entre muitos exemplos, nos últimos anos comprometemo-nos com um aumento de 400 milhões de dólares na remuneração das jogadoras, definimos um caminho para a igualdade salarial nos nossos principais eventos e lançámos os primeiros benefícios de maternidade para atletas independentes”, defende-se.
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