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Imigrantes revelam indicadores do estado de saúde mais favoráveis do que os portugueses

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Em Portugal os imigrantes revelam indicadores do estado de saúde mais favoráveis do que os naturais portugueses, revela o Relatório Estatístico Anual de 2022 do Observatório das Migrações.

De acordo com os resultados do estudo, na vertente da relação entre saúde e imigração, de uma forma geral, em Portugal os imigrantes revelam indicadores do estado de saúde mais favoráveis do que os naturais portugueses, com uma maior prevalência de respondentes a classificarem o seu estado de saúde como bom ou muito bom (63% dos respondentes nascidos no estrangeiro versus 50% nos nativos portugueses em 2020, e 57,7% dos imigrantes versus 49,5% dos nativos em 2021, ou seja, os imigrantes a reportarem mais 13,1pp de boa saúde).

Têm também menos limitações nas atividades diárias devido a problemas de saúde e menor proporção de benefícios de proteção social por razões de doença, além de uma menor prevalência de doenças crónicas.

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“Considerando os dados dos últimos três anos, observa-se uma tendência de grande crescimento dos utentes estrangeiros inscritos no SNS (de 600.212 em 2019, aumentam para 685.619 em 2020 e 804.279 em 2021), sendo evidente que esse universo excede o número de estrangeiros com título de residência válido em Portugal (em 2019 contabilizavam-se 102 utentes estrangeiros inscritos no SNS por cada 100 residentes estrangeiros no país, subindo essa proporção para 104 em 2020 e 115 em 2021)”, revela o estudo.

Segundo a mesma fonte, em 2020, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) integrava 1.256 médicos de nacionalidade estrangeira, 635 enfermeiros de nacionalidade estrangeira, 1.071 assistentes operacionais estrangeiros, e 266 recursos humanos estrangeiros em outras profissões do Ministério da Saúde.

Na última década, observou-se “uma diminuição de enfermeiros de nacionalidade estrangeira inseridos no SNS”. Eram 1.054 em 2006, passando para cerca de metade uma década depois.

Um em cada cinco estrangeiros a residir em Portugal vive em alojamentos sobrelotados, mais do que no ano anterior, revela o Relatório Estatístico Anual de 2022 do Observatório das Migrações.

O resultado coloca Portugal em 13.º lugar nos países na União Europeia que registam as maiores distâncias entre nacionais e estrangeiros neste domínio.

Segundo o relatório, a taxa de estrangeiros a residir em Portugal em alojamentos sobrelotados situou-se em 20,3% em 2021, mais um ponto percentual do que no ano anterior.

“A situação da habitação da população num país tem inerentes inúmeros fatores estruturais, nomeadamente associados ao próprio ordenamento do território, à regulamentação do mercado da habitação, a políticas de apoio social e de realojamento, e à situação social e económica do país”, refere a autora do trabalho hoje lançado, Catarina Reis Oliveira, diretora do Observatório.

LUSA/HN

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