O objetivo do alargamento da testagem é “facilitar o diagnóstico e implementar medidas de controlo da transmissão no menor tempo possível”, informam as autoridades sanitárias da região.
Os laboratórios de Microbiologia dos hospitais La Paz, 12 de Octubre, Ramón y Cajal e Gregorio Marañón, além do Laboratório Regional de Saúde Pública que reside no Hospital de Emergência de Enfermagem Isabel Zendal, começam esta segunda-feira a fazer testes PCR para detetar a doença.
Conforme informado pela Comunidade de Madrid, o processo de encaminhamento de amostras vai ser reorganizado, para que, a partir do momento em que o paciente seja atendido no centro de saúde, as amostras sejam enviadas para um dos cinco laboratórios de Microbiologia para fazer o diagnóstico, por meio de testes de PCR e sequenciamento genómico.
Os resultados serão comunicados à Direção Geral de Saúde Pública, que atualizará a informação dia a dia como anteriormente.
Sinais de alerta
Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS) em Portugal, os indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas.
“Reforçam-se as medidas a implementar perante sintomas suspeitos, devendo os doentes abster-se de contacto físico direto com outras pessoas e de partilhar vestuário, toalhas, lençóis e objetos pessoais enquanto estiverem presentes as lesões cutâneas, em qualquer estadio, ou outros sintomas”, explica a DGS que continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias.
Perante sintomas suspeitos, o indivíduo deverá abster-se de contactos físicos diretos. A abordagem clínica não requer tratamento específico, sendo a doença habitualmente autolimitada em semanas, defende a DGS.
Como se deteta?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença deve ser detetada com um teste PCR porque os testes antigénicos não são capazes de determinar se é o vírus da varíola símia ou outros vírus da mesma família. As melhores amostras para diagnóstico são provenientes de lesões, exsudatos (líquido produzido pela ferida) ou crostas de lesões.
A doença é – segundo a OMS – uma zoonose viral rara (vírus transmitido aos humanos por animais), cujos sintomas são menos graves do que os observados no passado em indivíduos com varíola.
Com a erradicação da varíola em 1980 e a posterior descontinuação da vacinação, este ortopoxvírus emergiu como o vírus mais importante do género.
A doença foi detetada pela primeira vez em humanos em 1970 na República Democrática do Congo. Em 2003, casos foram confirmados nos Estados Unidos, marcando o primeiro aparecimento desta doença fora de África. A maioria esteve em contato com cães domésticos, infetados por roedores africanos importados.
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Vírus Marburg – O vírus mais perigoso e mortal do mundo é o vírus de Marburg. É um vírus de febre hemorrágica, semelhante ao Ébola. O vírus Marburg provoca convulsões e sangramento das mucosas, pele e órgãos. A doença é caracterizada por um súbito ataque de febre, dores de cabeça e mialgia após um período de incubação de 5 a 10 dias. A taxa de mortalidade é de 90 por cento. A fonte é uma zoonose de origem desconhecida. Uma eclosão recente da doença começou no norte de Angola no final de 2004 e matou 126 pessoas até 30 de março de 2005.
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Vírus Machupo – Também conhecido por tifo preto, é uma infeção que provoca febres altas e sangramento. O vírus pode ser transmitido de humano para humano ou por roedores. Trata-se de um zoonose infeciosa endémica da Bolívia. A infeção viral tem um início lento, com febre, mal-estar, dor de cabeça e dores musculares e articulares. O sangramento do nariz e furúnculos são os passos seguintes da evolução da doença; A fase hemorrágica começa sete dias depois dos primeiros sintomas. A taxa de mortalidade é estimada de 5 a 30%.
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Ébola – Há cinco estirpes do vírus Ébola, cada um com nomes de países e regiões de África: Zaire, Sudão, Floresta Tai, Bundibugyo e Reston. O vírus Ébola Zaire é o mais mortal, com uma taxa de mortalidade de 90 por cento. E é esta a tipologia que atualmente se está a espalhar na Guiné, Serra Leoa, Libéria e também na Nigéria. Os cientistas acreditam que a recente fonte de proliferação do vírus sejam raposas voadoras.
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H5N1 – As várias estirpes da gripe aviária causam pânico regularmente, o que talvez seja justificado porque a taxa de mortalidade ronda os 70 por cento. Mas, na verdade, a probabilidade de contrair o H5N1 é bastante baixa. A infeção acontece através do contato direto com aves doentes.
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Hantavírus – Recebeu este nome porque se acreditava que soldados norte-americanos tinham sido infetados por um vírus no rio Hanta, durante a Guerra da Coreia em 1950. Os sintomas incluem doença pulmonar súbita, febre e insuficiência renal. O Hantavírus tem um tempo de incubação de 2 a 4 semanas em seres humanos. A Síndrome pulmonar por hantavírus (SPH) é uma doença mortal transmitida por roedores infetados através da urina, fezes ou saliva. O ser humano adquire esta doença através das vias respiratórias, ou seja, através do ar. E não há cura.
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Vírus da febre da Crimeia-Congo – É transmitido por carraças ou carrapatos. É semelhante aos vírus Ébola e Marburg na forma como se espalha. É altamente infeccioso. Alguns dos sintomas são a febre súbita, dores abdominais, vómitos, diarreia, aparecimento de hematomas e hemorragias nas mucosas. A taxa de mortalidade varia entre os dois e os 50 por cento. A ocorrência verifica-se sobretudo na Crimeia, Rússia, Bósnia-Herzegovina, Albânia, Bulgária, Iraque, Paquistão, China, África tropical e do Sul.
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Vírus Junin – Está associado à febre hemorrágica argentina. As pessoas infetadas com o vírus sofrem de inflamação dos tecidos, sépsia e hemorragias da pele. Os sintomas iniciais são comuns a várias doenças o que faz com que seja diagnosticada numa fase já tardio e irreversível.
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Vírus de Lassa – Uma enfermeira na Nigéria foi a primeira pessoa a ser infetada com o vírus de Lassa. O vírus é transmitido por roedores. Os casos são na maioria endémicos, o que significa que a infeção pelo vírus ocorre numa região específica, como na África ocidental. Os cientistas supõem que 15 por cento dos roedores na África ocidental são portadoras deste vírus. A infeção em humanos acontece tipicamente pela exposição a excrementos de animais, através do trato respiratório ou da área gastrointestinal. Crê-se que a inalação de partículas minúsculas de material infetado seja o meio mais simples de contaminação.
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Vírus da Floresta Kyasanur – Os cientistas descobriram este vírus na costa sudoeste da Índia, em 1955. A doença da floresta de Kyasanur é uma febre hemorrágica viral transmitida por carrapatos e endémica no sul da Ásia. A doença é causada por um vírus pertencente à família Flaviviridae, a qual também inclui os vírus que provocam a febre amarela e a dengue. Supõe-se que ratos, aves e suínos possam anfitriões deste vírus.
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Estes são os 12 vírus mais letais do mundo
Dengue – É uma ameaça constante. Transmitida por mosquitos, a dengue afeta entre 50 e 100 milhões de pessoas por ano em destinos populares de férias, como Tailândia e Índia. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea característica que é semelhante à causada pelo sarampo. Em alguns casos, a doença pode evoluir para a dengue hemorrágica com risco de vida.
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Zika – Apenas uma em cada cinco pessoas infetadas pelo vírus Zika apresenta sintomas que podem incluir náusea, irritabilidade, urticária, conjuntivite e fortes dores nos músculos e articulações. Embora menos de 0,01% de todos os casos se tenham revelado fatais, o vírus representa risco sanitário grave. O Centro de Controlo e Prevenção dos Estados Unidos suspeita que o Zika esteja relacionado com os recentes casos de microcefalia, um congénito caracterizado por uma caixa craniana menor do que o normal.
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Vírus da febre amarela – De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, os mosquitos do género Aedes são responsáveis pelo contágio de quase 200 mil pessoas por ano com a febre amarela. Essa infeção viral hemorrágica aguda manifesta-se nas áreas tropicais e sub-tropicais da América do Sul e África. Mais de 30 mil pessoas não vacinadas sucumbem por causa desta doença.
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