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Elon Musk doa 5 mil milhões de euros se ONU provar que isso resolve fome no mundo

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Dono da Tesla diz que venderá ações da empresa para doar dinheiro necessário para resolver problema da fome. Diretor Programa Alimentar Mundial da ONU pede um encontro com o multimilionário

Depois de diretor executivo do Programa Alimentar Mundial da ONU (PAM), David Beasley, ter afirmado que 2% da fortuna de Elon Musk (cinco mil milhões de euros) resolveriam o problema da fome no mundo, o dono da Tesla escreveu no Twitter que está disposto a doar essa verba se o PAM provar que isso é verdade.

“Se o PAM conseguir explicar nesta thread do Twitter exatamente como é que seis mil milhões de dólares [cerca de cinco mil milhões de euros] resolveriam a fome no mundo, venderei ações da Tesla imediatamente e doarei o dinheiro”, escreveu no Twitter.

Noutro tweet, o bilionário com nacionalidade sul-africana, canadiana e norte-americana pediu transparência em como o dinheiro seria gasto.

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“Em vez de tweets, permitam-me mostrar-vos. Podemos encontrarmo-nos em qualquer lado – Terra ou espaço. Vou levar o plano e abrir livros”, respondeu David Beasley.

O combate ao desperdício de alimentos foi um dos pontos-chave da cerimónia organizada pela FAO a 15 de outubro para homenagear nesta edição os “heróis da alimentação”, que avançaram nos momentos mais críticos da pandemia de covid-19.

“Globalmente, cerca de 4.000 milhões de toneladas de alimentos são produzidos anualmente, o suficiente para alimentar o mundo inteiro. Entretanto, 630 milhões são perdidos devido ao armazenamento insuficiente e um terço dos alimentos é desperdiçado, custando 3.000 milhões de dólares (2.600 milhões de euros)”, disse David Beasley na altura.

Beasley lembrou que 811 milhões de pessoas no mundo sofrem de fome crónica e 42 milhões de pessoas em 43 países estão “literalmente à beira da fome”.

Para combater “esta pandemia de fome”, Beasley reiterou o pedido do PAM de “um adicional de 6.600 milhões de dólares (5.200 milhões de euros) para ajudar essas pessoas”.

“É inadmissível que 10% da população do planeta ainda vá para a cama com fome”, criticou o presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Gilbert Houngbo, destacando o papel dos pequenos produtores como fornecedores do abastecimento de alimentos nos momentos mais difíceis da pandemia.

O diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, destacou o papel fundamental dos jovens na mudança para sistemas agroalimentares sustentáveis e garantindo alimentos a todos para cumprir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) do Fome Zero da Agenda 2030 da ONU.

“Há 1.800 milhões de pessoas entre 10 e 24 anos no mundo e os jovens representam 90% da população dos países em desenvolvimento. Esse potencial é ilimitado!”, sublinhou, embora tenha apelado ao compromisso de “todos” para “harmonizar nossa relação com a natureza”.

Qu Dongyu também defendeu “melhor produção, melhor nutrição, um ambiente melhor e uma vida melhor sem deixar ninguém para trás”.

O Presidente de Itália, Sergio Mattarella, num comunicado lido no evento, deu como exemplo a declaração de Matera, aprovada na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros do G20, sob a presidência italiana, como uma ferramenta útil para a “coligação para a alimentação”.

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