
Meia centena em cordão solidário com profissionais da obstetrícia do Santa Maria. Veja as fotos
Num cordão humano solidário, quiseram mostrar apoio aos profissionais daquele serviço, que mantêm um braço de ferro com o Conselho de Administração desde a exoneração do diretor do Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução, Diogo Ayres de Campos, e da diretora do Serviço de Obstetrícia, Luísa Pinto, que também participaram na iniciativa.
Os médicos e enfermeiros recusaram falar com os jornalistas, alegando não terem autorização, e foi Afonso Moreira, representante do Sindicato dos Médicos da Zona Sul, que integra a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), que apelou ao diálogo, tanto com a administração como com a tutela, sublinhando a importância deste serviço do maior hospital do país.
“Estamos a solidarizar-nos com a postura dialogante e proativa que os médicos e médicas deste serviço têm assumido.”, disse o responsável, sublinhando que “esta situação de tensão não foi criada pelos médicos” e que as exonerações surgiram depois de estes profissionais expressarem “preocupações sobre o processo de encerramento da urgência obstétrica” por causa das obras.
Sublinhou que “tem havido sempre uma postura proativa” por parte dos médicos e que o mesmo não tem acontecido “do outro lado”.
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